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GENTE ajudando GENTE

Jane Difini Kopzinski
Fisioterapeuta, Quiropraxista, Filósofa Clínica
Porto Alegre/RS


"¨É possível creditar-lhe a inspiração da vida ao seu redor, embora também ela seja refém de origens desconhecidas. Sendo uma versão sempre outra, se institui transgressora aos frascos que tentam lhe aprisionar, assim apodrece para se reinventar e voltar como água nova."
Hélio Strassburger


Como pode alguém rotular GENTE , singular e particular em suas experiências de vida?
Momentos de observações vividas, no Hospital Psiquiátrico em Porto alegre, com os partilhantes e o filosofo clinico, são de uma experiência que, em termos de aprendizado e reflexão sobre o ser, nos fazem refletir.

A particularidade do mundo criado por cada partilhante , onde a verdade é de quem a cria.

Quantas realidades em apenas um só ser. A capacidade de autogenia.

Alguns deixam transparecer suas principais EPs no momento, já outros, pela sua linguagem, assustados com a dor que permanece em um mundo interior, tão particular, onde a liberdade de ser e viver para encontrar-se, ainda estão obscuros em busca de si, não nos permitindo ver claramente.

Na mesmo teor, um novo olhar. O mágico momento da alma de apresentar-se ao seu ser.
Momentos tão singulares de almas presas a um corpo. Segundos, minutos de interseções,que se fazem de maneira tão singular, para um despir de alma, que ao mesmo tempo se veste de uma maneira tão frágil e restauradora.

O mergulhar de minha observação ,durante esse mágico instante , sob o filósofo que se desprende de sua própria realidade para entrar no mundo do outro e dele extrair a gritante singularidade, respeitando sua realidade intrínseca e retornar novamente para que haja uma interseção e um olhar apenas para a historicidade apresentada no momento.

Filosofo clinico, adaptando-se a cada partilhante, uma transformação singular e harmoniosa de respeito ao outro. Em cada um, o mais intimo e particular momento de doação ao outro, para uma ajuda mútua do encontro de si mesmo.

O retorno dos partilhantes demonstrando, autogenia e agradecimento, por terem sido respeitados em sua singularidade, com quem compartilhou o que se passa na alma.

O respeito, a interseção, o compartilhamento da vida, o mundo existencial do outro, sem deixar de ser ele mesmo é um exercício que estou aprendendo no dia a dia com GENTE ajudando GENTE.


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