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Redes Sociais e Ética

Pe. Flávio Sobreiro
Filósofo Clínico, Poeta
Cambuí/MG

Estamos conectados com os mais modernos meios de comunicação virtual: Facebook, Twitter, Orkut, Msn, Google +... Todos estes recursos modernos chegaram para facilitar a vida. Muitos tem acesso a internet e consequentemente as redes sociais. Hoje estas mesmas redes sociais se encontram nos celulares, Tablet’s, IPad, IFone. Carregamos o avanço tecnológico em nosso bolso.

Mas como temos usado estas redes sociais? Quais os benefícios destas redes sociais? Existe algum perigo escondido no uso destas novas mídias?

Toda moeda tem dois lados. O mesmo acontece com as redes sociais. Muitas pessoas procuram usar com sabedoria as Redes Sociais. Outras, no entanto esquecem-se de uma palavra importante e que aos poucos vai perdendo seu sentido em nossos tempos: o limite.

Entre o particular e o público muitos acabam tornando a vida um livro aberto demais. Expõe-se de tal maneira que caem no ridículo. Em épocas em que a privacidade tornou-se algo descartável é necessário recuperarmos aquilo que pertence somente a nós mesmos.

As Redes Sociais vieram para facilitar a comunicação. Mas a comunicação ética tornou-se algo secundário. Não basta estar nas redes sociais, é preciso estar em evidência. E para que isto seja alcançado muitos têm perdido a noção do ridículo. A banalização da própria imagem é algo preocupante nas Redes Sociais. Num território sem fronteiras que são as Redes Sociais fica muito fácil perde o mapa da ética.

Nas Redes Sociais o número de compartilhamento de informações é tão grande que se torna impossível acompanhar o que todos partilham. Meia hora usando o Facebook e você tem uma enxurrada de informações compartilhadas. Muita informação para um único cérebro.

O limite é necessário em qualquer setor da vida e nas Redes Sociais não é diferente. Em busca do estar evidência estamos perdendo a noção de nossos próprios limites.

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