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Gramática da vida

Pe. Flávio Sobreiro
Poeta, Filósofo Clínico
Cambuí/MG


No plural da vida
sou o singular de minha história
nos pontos finais
insisto em ser reticências de esperança
conjugo o verbo do meu viver
no presente dos sonhos
escrevo nas linhas da vida
com a cor das possibilidades
no imperfeito que sou
aprendo com erros de tristes interpretações
com as vírgulas das experiências
separo o que de mim não pertence
interrogo a indiferença
e exclamo de surpresa diante dos mistérios divinos
abro as aspas da alma
para citar o amor de outros verbos
no sujeito simples que sou
me encontro com o composto, o indeterminado
e o oculto que ainda busca se encontrar
nos parênteses da vida
sou a gramática de meus sentimentos


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