Há muito tempo descobri
que estou na profissão certa. Hoje aconteceu a confirmação disso. Minha querida
e amada senhora Filosofia não foi a bola da vez.
Por incrível que possa
parecer (eu fugi de exatas e fui logo para a mais humana das humanas), foi
MATEMÁTICA que me pediram ajuda!
Um aluno chegou a mim e
disse: “tio, quanto é -9-5?” Eu disse: “-14”. E ele ficou com olhar de ponto de
interrogação: “ah...”. Então peguei papel e lápis e fui explicar o princípio
básico das contas de somar com sinais diferentes – positivo, negativo.
Ele falou: “posso ficar
com o papel?” “Claro!”, respondi. Alguns outros me olharam estupefatos: “você
sabe matemática? Então ensina a gente!”
Sinto um imenso prazer
em ensinar! Sentir-me útil de alguma maneira é uma coisa que transborda meu
coração.
Meus ex-alunos de
pré-vestibular comunitário podem não ter dado muita importância ao que falei,
mas eu sinto imensa gratidão ao vê-los em seus cursos universitários! (Uns já
terminaram; uma até faz outra faculdade, está na segunda; outros, perdi o contato e não sei. Realmente ser
professor é uma dádiva que poucos entendem...).
*Vinícius Fontes
Filósofo, estudante de
Filosofia Clínica
Rio de Janeiro/RJ
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