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Anotações e reflexões*


Há momentos em que entro no Facebook e fico pasmo! 

Tenho a impressão de que Globo e Mídia são nomes de sujeitos que se propuseram a alienar um cara chamado Sociedade. Tenho a impressão também de que há um sujeito, muito influente, chamado Indústria Farmacêutica, que está convicto de que deve espalhar falsas notícias para que todo o mundo fique doente para, assim, continuar vendendo seus remédios. 

Fico imaginando um cara chamado Governo que sempre conversa com outro indivíduo denominado Educação, e continuamente fica impondo que ele fique com a qualidade baixa, sem falar de outros possíveis diálogos com aqueles chamados Saúde e Segurança. 

Há também dois sujeitos que têm alguma relação com o Governo; costumam chamá-los de Direita e Esquerda. Parece que vivem em pé de guerra, sobretudo quando o dinheiro do Povo (esse também é famoso) não é bem distribuído entre ambos. Coitado do Povo. Outro cara que parece influente é chamado Maioria, seja ele quem for, está sempre disposto a subjugar outro cara, intitulado Minoria. 

Há também um cruel chamado Igreja; este está disposto a esconder suas falhas e a julgar as do cara chamado Fiéis, sem contar a ambição que tem em ganhar muito dinheiro. Por fim, o mais cruel de todos é conhecido como Relativismo; esse não tem medo de querer aniquilar o fraco e indefeso cujo nome é Verdade Absoluta. Nem vou tratar nenhum desses sujeitos com o gênero feminino para que o Feminismo não me ataque, mesmo correndo o risco do Machismo não aceitar o que fiz. Ambos podem estar me observando.

Como não conheço nenhum desses sujeitos (inclusive alguns não citados) pessoalmente, continuo lidando com pessoas, com indivíduos. Estes com ideias, modos de ver a vida, perspectivas sempre carregadas com uma dose de irrepetibilidade, ainda que o cara chamado Cultura (que só conheço de nome, pois jamais o vi) tenda a querer fazer com que leiamos as pessoas como uma massa homogênea e sem particularidades. 

Neste momento alguém pode esquecer meu nome e chamar-me de Alienado em relação aos problemas da sociedade. Mas, não ligo. Acordei com vontade de escrever o que escrevi, mesmo que daqui a cinco minutos mude de ideia (acho que o Relativismo está me rodeando).

Miguel Angelo Caruzo
Doutorando em Filosofia da Religião UFJF, Filósofo Clínico
Juiz de Fora/MG

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