Acho que tenho uma veia
anarquista dentro de mim. Me é difícil observar etiquetas.Ou seguir normas. Mas
moro numa cidade. E convivo numa sociedade.
Por exemplo, a rua!!!
Me tortura a rua. Feito para as máquinas. Os carros. Queria uma cidade
antropocêntrica. Não carrocêntrica , como esta que está aí. Com os espaços
todos para as pessoas. Para as convivências. Para as artes. E para as músicas.
Também para as danças. E para todas as brincadeiras possíveis....
Aí me revolto. Ando no
meio da rua. Atravesso em qualquer lugar. Burlo sinais fechados. Fico
daltônico. Somente enxergo a cor verde para todas as coisas boas. Eu quero
preferência sobre as máquinas. E ponto final.
Minha cabeça inverte
todas as lógicas. Constrói mapas. Redesenha o espaço urbano. Reinvindica o
espaço maior para as pessoas. Tenta construir uma cidade mais feliz. Onde o
espaço maior, das ruas, estaria reservado para as pessoas. E o espaço menor
para as máquinas...
*José Mayer
Filósofo, Estudante de
Filosofia Clínica
Porto Alegre/RS
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