Viver talvez seja esta linda descoberta, de darmos significado ao momento presente, representando com
nossas alegorias o que alma não sabe dizer o nome.
Caminhamos pela vida
representando papéis, elaborando roteiros, despedindo personagens e contratando
novos atores. Nos perdemos em tramas, e buscamos sempre um final feliz para a
novela que criamos para nós mesmos.
Buscamos aplausos para
os papéis que desempenhamos e choramos quando é preciso deixar o rascunho de um
projeto inacabado e viver a obra original na qual estamos inscritos.
Talvez a vida seja mais
bonita quando a alma faz dos sonhos uma aquarela de possibilidades e onde
representamos não o ator coadjuvante, mas o personagem principal no palco da
vida.
*Pe Flávio Sobreiro
Poeta, Estudante de Filosofia Clínica
Minas Gerais
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