A poética do outono nos
contextos da vida.
Outonos que há em mim
Silenciosamente as folhas vão perdendo seu vigor de outrora. O verde das
esperanças dá lugar aos tons avermelhados e amarelos do entardecer.
Tempo de despedidas e recomeços. Na vida os ciclos se despendem para dar início a novas estações. Alma povoado de tempos, que se perdem e confundem com o ainda não conhecido.
Tempo de despedidas e recomeços. Na vida os ciclos se despendem para dar início a novas estações. Alma povoado de tempos, que se perdem e confundem com o ainda não conhecido.
Não há despedidos
quando o desejo é de recomeçar. Na saudade do que se foi a alegria de novas
chegadas. De novos portos que esperam o desembarque para novas experiências.
No incerto futuro da vida o desejo é apenas de chegar. Nas imprevisões de uma tarde de outono se escondem as sementes que silenciosamente estão em processo de germinação no coração de novos tempos.
No incerto futuro da vida o desejo é apenas de chegar. Nas imprevisões de uma tarde de outono se escondem as sementes que silenciosamente estão em processo de germinação no coração de novos tempos.
Silenciar a alma para
ouvir a si mesmo. Sem perder-se. Mas com a calma necessária para encontrar-se.
Nada além de sonhos possíveis.
Os impossíveis pertencem as estações que ainda não foram geradas. Viver. Sem deixar de lado a esperança. Saborear o tempo de cada momento, eternizando na alma o contexto de outros textos, e rabiscos e rascunhos.
Os impossíveis pertencem as estações que ainda não foram geradas. Viver. Sem deixar de lado a esperança. Saborear o tempo de cada momento, eternizando na alma o contexto de outros textos, e rabiscos e rascunhos.
Pe Flávio Sobreiro
Escritor, Poeta, Estudante
de Filosofia Clínica
Cambuí/MG
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