Nem sei se posso dizer
isto.
Há no ar uma
interrogação.
Faz-se no ar silêncio.
No entre, uma pausa.
Desamor pulula no
egoísmo.
Vaidades tomam o poder.
Comparações criam
complexos.
Julgamentos são
revólveres de projeções.
Críticas se tornam
jogos de saber/poder.
Fofocas exaltam a
inveja dos impotentes.
Ressentimento alimentam
mágoas.
E, os ventos sopram...
Os raios rasgam
horizontes.
Outono queima as matas.
Num ato intenso de
amor,
Chega o Beija-flor.
Em seu bico uma gota de
amor.
Treme beijando o
orvalho.
Seduz encantando e
despertando.
Analisa e se desfaz em
graça.
O mínimo se torna mais.
Como mágica acende a
lua.
Distribui amor sem nada
esperar.
Entrega-se às flores e
goza
Na dança de SerAmor!
*Rosângela Rossi
Psicoterapeuta.
Escritora. Filósofa Clínica
Juiz de Fora/MG
** do livro: Ser Amor
que está no prelo
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