Se não sou de ninguém
Nem ninguém é meu
Porque dói na gente
A dor que o outro
sente?
A, se a vida não fosse
Uma máquina de jogo
Que não triturasse
gente
Que não moesse gente
E que não doesse tanto
Na gente.
Corpo fechado, alma
aberta
Um capacete a prova de
balas
Uma armadura contra a
amargura
Amor mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Tanto bate até que
cura.
*José Mayer
Filósofo. Livreiro.
Poeta. Estudante na Casa da Filosofia Clínica
Porto Alegre/RS
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