O amor basta em si mesmo porque se espalha, contagia, realiza
e completa qualquer lacuna, mesmo as mais persistentes, do início a eternidade.
E quem ama, se ama mesmo, liberta e respeita. Quem ama, se ama mesmo, permite
prosseguir; permite que se prossiga em paz.
Quem ama, se ama mesmo, deseja de
coração aberto o melhor a quem ele libertou, independente de caminharem lado a
lado ou distantes conforme escolha própria.
Quem ama, se ama mesmo é feliz
porque torna os outros felizes, porque torna tudo que toca feliz, por gratidão
e ternura sapiente para se aceitar como se é, ao mesmo tempo em que aceita os
outros como eles são... Quem ama, se ama mesmo sorri e apoia as conquistas,
sobretudo, alheias.
Porventura, amar não é apego, não é posse nem propriedade,
não é cobrança nem imposição. Enfim, seguramente, amar é, tão somente, doação e
libertação por amor agora. Musa!
*Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Educador. Filósofo Clínico da Casa da Filosofia
Clínica
Porto Alegre/RS
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