O tempo não mudou, o
que mudou foi a prioridade"
Mario Sergio Cortella
As pessoas escravizadas
pelo conceito do trabalho limitam-se à prática da vida e não praticar a vida no
seu uso mais ordinário, a de viver na busca de tudo e de nada, o de
simplesmente viver o instante em cada investigação de sua subjetividade.
Depois, o mais adiante é o que está em frente a si mesmo, o prático da vida.
Ter essa força interna faz com que lidamos melhor a vida, é como saber ouvir o
som das coisas, como saber compreender o sentido da linguagem que sai dos sons,
saber flutuar nas cores existentes na palheta do pintor.
Sim, é preciso termos
mais tempo no nosso tempo de pensar sem o pensamento prático, buscar um pouco
mais o ato de indagar, o investigar é a esperteza que só aprendemos com a vida,
com aqueles que souberam viver bem esse tempo.
Aí, a importância de um dia
termos andado de mãos dadas com os pais, com a nossa mãe pelas ruas da cidade
escura. A noite é o silêncio que nos leva ao ato de ir ao tempo na busca da
compreensão infinita das coisas, é a descoberta de que somos donos das cores do
sonho. A arte é minha, o sonho é meu, enfim, aboli a filosofia prática.
*Prof. Dr. Luis Antonio
Paim Gomes
Filósofo. Editor. Livre
Pensador.
Porto Alegre/RS
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