Antes de libertas,
As palavras sonham.
A emoção, então,
prevalece
E a razão se aquieta
O sonho das palavras é
destemido
É urgente!
As sensações estão
presentes
E as palavras brotam.
Veem com os olhos do
coração
Ouvem o que com elas se
parece
E retumbam, céleres os
seus anseios.
Palavras vão, palavras
sonham
Sonhos utópicos e
realizam o seu espanto...
Destroem, constroem em
devaneios
O destino a elas se
apresenta em forma de labirinto
Um rascunho, pelo
meio...incompletas...
À moda de mensagens
certeiras, destemidas.
Ilegíveis, inaudíveis?
Talvez...
Mas, por vontade,
realizáveis
São fortes as palavras
tímidas...
A mesma natureza, que
as move,
Faz do rascunho que
elas montam
O percurso das ideias
proibidas
Em busca da fresta que
as conduza
Por aquelas zonas
indecifráveis.
Por que, então, o
sisudo discurso
Em tensos rompantes, já
esquecido?
Discurso inaudível,
invisível sim
Pois as palavras ditas
se esvaem ...
As ainda não ditas,
aquelas que escondem
Sensações proibidas
Essas palavras, ah!
essas palavras
Só buscam corações!
*Profa. Ms. Rose
Chalfoun
Mestre em Literatura Brasileira. Filósofa Clínica. Membro da Academia Lavrense de Letras.
Lavras/MG
**Parafraseando o texto:
“O Sonho das Palavras” de Hélio Strassburger.
Comentários
Postar um comentário