Hoje eu me apaixonei de
novo por maneiras antigas de compor carícias em forma de palavras porque
descobri outros caminhos para delinear velhos verbos de ação já muito aplicados
outrora em linhas e entrelinhas de vida; agora.
E de tantos encontros, desencontros
e reencontros nascera um dom que nunca morrera, pois nitidamente me parece que
ele sempre esteve aqui, pulsando com canto sutil e quase sem nenhum intervalo.
E é isso que muito corrobora para que a poesia prevaleça de dentro para fora,
de fora para dentro e ainda, para muito além do meu próprio ser e estar.
E
pensar que um sorriso tímido, de olhar profundo, de lábios e gestos doces
demais pudessem sobreviver décadas sem jamais se desconstruir. E reconhecer que
esse sorriso, que esse olhar e aqueles lábios e gestos contribuíram enormemente
nesse papel existencial de ser ou estar poeta.
Portanto, hoje e sempre eu
precisarei agradecer com todas as minhas forças ao belo fato de haver pessoas
que me comovem e me competem, sobretudo, por me tocarem demais; pessoas
especiais as quais a sua importância costumeiramente transcende e muito a sua
própria consciência ou capacidade para observar e sentir. Musa!
Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Educador.
Filósofo Clínico. Livre Pensador.
Uberlândia/MG - Porto Alegre/RS
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