Como está a semana?
Após o retorno das férias de inverno a Escola de Humanidades está começando bem
os trabalhos. Contudo, algo não me sai da cabeça.
Após meu retorno,
retomando diversas das leituras sobre orientação educacional, e convivendo com
os senhores lá presentes, me vem ressaltando a preocupação com aqueles alunos
ditos especiais e a necessidade de uma avaliação adaptada.
É colocado como nulo
em nossa escola filosófica os conceitos de especial, doença ou saúde. No
entanto, no meio educacional corre o fantasma materializado de uma necessidade
tanto da instituição como da família para o seu alívio, a visão de uma
vestimenta palpável para se trabalhar.
Este tipo de trabalho
está cada vez mais tenebroso, visto que não se contempla a historicidade da
criança, isto é, não menciono ainda o tópico de singularidade. Se ao menos os
nossos orientadores contemplassem mais este tópico, poderíamos podar estas "vestimentas
do caminho para a saúde".
Não menciono nossos professores, pois estes noto
que estão vislumbrando a singularidade. Ouço nos diálogos que nossa conjuntura
muda, parece que há uma aura no magistério com visão de um belo horizonte. Ainda
assim há trabalho a ser feito.
Por enquanto é isso que
tenho para o momento.
Abraços fraternos,
Professor!
Breve retorno de sua
viagem.
Porto Alegre, 8 de
agosto de 2017.
*Prof. Diego Baroni Menegassi
Historiador. Educador. Especialista em Filosofia Clínica e Metodologia de Ensino em
História e Geografia. Acadêmico em Filosofia. Pós-Graduando em Gestão da Educação.
Porto Alegre/RS
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