“Nós somos o seu mundo
e elas o nosso. Para capturar a linguagem não precisamos mais que usá-las. As
redes de pescar palavras são feitas de palavras.”
Octavio Paz
O que não nos permite
mais nos vermos é o que permite de nós sermos sozinhos, por breve espaço do
tempo, onde tudo se evaporou. Hoje ficou um vazio, uma solidão alojada ao lado
do corpo inerte.
A tortuosa solidão está
aí, na tela, no espaço entre os minutos que não lembraremos nunca mais e o que
não permitirá que eu vá mais além, mas mesmo assim, mesmo, existe um processo
de memória recente, algo que tange o lado sensível da reflexão.
E os outros sentidos? O espaço imaginal, lugar em que tecemos nossos sonhos, e de lá tratamos de registrar, esse espaço que é o lugar do momento mútuo de ainda existir a possibilidade dos encontros.
E os outros sentidos? O espaço imaginal, lugar em que tecemos nossos sonhos, e de lá tratamos de registrar, esse espaço que é o lugar do momento mútuo de ainda existir a possibilidade dos encontros.
Como se eu sentisse
algo por alguém no plano virtual, mas que a idéia, numa construção, acaba dando
espaço para a memória reconstituir todos os dias essa idéia.
Prof. Dr. Luis Antonio
Paim Gomes
Filósofo. Editor. Livre
Pensador.
Porto Alegre/RS
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