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Beija flor*



"Nem sei se posso dizer isto.
Há no ar uma interrogação.
Faz-se no ar silêncio.
No entre, uma pausa.
Desamor pulula no egoísmo.
Vaidades tomam o poder.
Complexos geram comparações.
Julgamentos, revólveres de projeções.
Críticas, jogos de saber poder.
Fofocas exaltam a inveja dos impotentes.
Ressentimentos alimentam mágoas.
E, os ventos sopram...
Raios rasgam horizontes.
Outono queima as matas
Num ato intenso de amor
Chega o Beija-flor.
Em seu bico uma gota de amor.
Treme beijando o orvalho.
Seduz a encantar e a despertar.
Analisa e se desfaz em graça.
O mínimo se torna mais,
Como mágica acende a lua,
Distribui amor sem nada esperar.
Entrega-se às flores e goza
Na dança de SerAmor,]Amando sem censura.

*Rosângela Rossi in "Amando sem censura". Ed. SerLivre. MG. 2016.
Psicóloga. Escritora. Filósofa Clínica. Poeta. Livre Pensadora.
Juiz de Fora/MG

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