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O verso e a poesia*



O poente invade a alma agigantada do pássaro morto.
A criança corre em seu socorro com o reflexo pesado do sonho litorâneo.
Nem toda nuvem é um lar de lúdicas formas
quando o coração da natureza brada os desencantos do humano.
Na aridez de seu acimenetado peso
a areia absorve o desespero dos dias
e esse estio que vaga no horizonte estático
revolta o céu sem mais revoada...
Que feixe de luz aquece a cena de matizes
quando o peito espera um futuro desfeito?
Deixe a ave remanescer o verso
que a translucidez da vida se encarrega
em sobrepor poesia...

*Jullie Vague
Pesquisadora e roteirista. Musicista. Poetisa. Filósofa Clínica.
Curitiba/PR

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