Os silêncios só não
dizem nada para quem ainda é analfabeto em sentir para ler uma alma através de
um olhar profundo, de um sorriso sutil ou de um gesto capaz de contar histórias
por conter mais de mil palavras.
Nós somos feitos de
histórias. Desde o átomo até a célula e os complexos organismos, tudo é feito
de histórias. As descobertas e as comprovações são histórias que ora precisamos
saber como ouvir, ora como contá-las, ora como vivê-las sentido na própria
pele.
E toda história é feita
de intervalos e durações, pausas e emissões com prazo de validade e
delimitações na pulsação porque toda a vida é musical demais. Mas há sempre o
que fica e prossegue para muito além de nós mesmos.
São os legados que não
raro em silêncio tocam muitos outros corações seja para comover seja para doer
pelo menos enquanto não se compreende mais uma história da qual tivemos
participação.
Afinal, em toda
história há silêncios que podem dizer muito mais do que qualquer narrativa,
sobretudo, quando se construiu intimidades sinceras e recíprocas. Musa!
*Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Educador.
Escritor. Filósofo Clínico. Livre Pensador.
Uberlândia/MG
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