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Projeto de Colaboração Social do Instituto Packter CNPJ 00.766.677/0001-35 Cel. Lucas de Oliveira, 1937 conjuntos 301/302/303/304 Porto Alegre - RS O que é o Projeto? Nos últimos anos Lúcio Packter tem levado a Filosofia Clínica a localidades que não possuem meios de quitar passagens aéreas, despesas com hospedagem, alimentação, serviços. Locais onde as clínicas didáticas são gratuitas e onde elementos ligados à constituição de bibliotecas, de pesquisa, de um espaço físico para abrigar consultórios estão muito distantes. Todos estes custos constituem parte da contribuição que o Instituto Packter promove para as pessoas dentro de seu Projeto de Colaboração Social. Este Projeto agora será expandido por meio de um convite aos colegas que podem e desejam participar. Como funciona? Os recursos do Projeto de Colaboração Social do Instituto Packter se destinam diretamente a um conjunto de prioridades ligadas aos centros mais carentes do país: passagens aéreas, estadia, ali
QUANTO CUSTA UM SONHO? Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Quanto custa um sonho? Um real e cinquenta centavos. Não, este não é o preço de um sonho de padaria. É o preço de sonhar acordado. O mais barato que encontrei. Um real e cinquenta centavos é a aposta mínima da mega sena. Cada vez que um cidadão compra um bilhete, além da probabilidade de ser sorteado e ganhar uma bolada em dinheiro, está comprando também alguns dias de sonho. Até o dia do sorteio, o sonho de ser milionário pode acontecer. A chance de ser sorteado é uma em 50 milhões, mas isto não importa. O que vale é o sonho, e este não precisa terminar. Apostando um real e cinquenta centavos por semana o sonho e a esperança podem ser renovados e assim vai se levando a vida. Existem sonhos que não custam nada. Acontecem enquanto se dorme, mas nem sempre são agradáveis. Por vezes acontecem pesadelos e o barato acaba custando caro. Além disto, em algum momento é preciso acordar, e então o sonho se
*Simulacros da mulher cafajeste “Havia venenos tão sutis que, para conhecer-lhes as propriedades, fazia-se mister experimentar seus efeitos em si mesmo. E enfermidades tão estranhas que era preciso tê-las sofrido, para compreender-lhes a natureza.” Oscar Wilde Inúmeras tramas contidas nas coreografias da mulher cafajeste expressam aptidões de sedução e conquista. Artimanhas de fascínio se traduzem em uma estética vigarista. As palavras bem escolhidas e adequadas indicam a raridade na arte de enfeitiçar. Seu corpo insinua excessos de território livre. Desnuda-se em promessas que não poderá cumprir. Seu êxtase permanece suspenso. Circunstâncias de exceção a perseguem. A maquiagem se atualiza no imprevisível dos instantes. Nela desejos inconfessáveis percorrem desvios e atalhos em busca de meias-verdades. Cremes, perfumes e outros adereços ensaiam preliminares insuperáveis. Seu olhar já não se reconhece em frente ao espelho. Desintegra-se em simulacros de ser outra.
Um bom papo Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Ter tempo para conversar fiado com gente nova sempre é muito bom. Aprendemos e trocamos experiências que nos enriquece e nos ajuda a desconstruir agendamentos rígidos. A nos abrir ao novo e inesperado. Um bom papo, sem pressa, no escutar apenas, nos enche a alma de alegria. Os “causos” nos fazem rir. Rir com o corpo inteiro. Sem teorias e dogmas vamos apreendendo coisas simples do dia a dia do povo e dos outros. Um bom papo com gente diferente da gente abre espaços para ver além daquilo que cremos. As crenças, muitas vezes, nos escravizam e fecham as portas das possibilidades de conhecer e experimentar a vida. Ouvi hoje uma historinha deliciosa. Coisa de baiano! Axé! Paulinho pediu aos pedreiros para trabalhar sábado e domingo e que pagaria mais para colocarem o portão. Os pedreiros pensaram e responderam: - Ah, a gente não quer trabalhar mais, e deixar, nosso futebol e nossa cervejinha na praia
Arrepios! Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Parece haver uma luminosidade diferente nos dias... ou serão apenas meus olhos alquímicos penetrando novas "zonas de vizinhança"? A certeza não me habita... mas que um arrepio me percorre é fato. Adamantinas particulas se fundem dentro e fora de um corpo insuprível de sensações. 0 comentários

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