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Autogenia Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Teresópolis-RJ Mudanças ocorrem devido a diversos fatores. Comumente pessoas resolvem dar novos rumos às suas vidas quando algo em especial acontece. Desilusão amorosa, traição, desemprego repentino, morte de alguém próximo, uma catástrofe, aparecimento de um grande amor, dentre tantos outros motivos, são o estopim final para que uma vida tome novos rumos. Alguns acontecem da noite para o dia. Em instantes uma pessoa se torna quase irreconhecível. Em outros casos, a pessoa levará anos para mudar. Em outros ainda, passam a vida inteira querendo mudar sem que nada de fato aconteça. Há casos em que uma pessoa se volte para a religião após a morte de um amigo. A lógica das coisas poderia servir para criticar a nova conduta devido ao fato de algo não ter, de certo ponto de vista, nada a ver com outro. Cogitar a possibilidade de que uma pessoa resolva pensar a própria vida e a postura diante dela depois a morte de outrem pode ser conf
A Categoria Tempo na Filosofia Clínica Marta Claus Magalhães Filósofa Clínica Uberlândia/MG Estamos sempre estudando as categorias em filosofia clínica. Sabemos quais são e que servem para localizar existencialmente o partilhante. Sabemos que é um estudo entre o tempo subjetivo e o tempo cronológico do partilhante. Sabemos se ele vive o tempo presente, passado, futuro, se usa a voz ativa, passiva e em qual tempo verbal é sua narrativa. Ao sabermos isso também, se supõe que saberemos avaliar o nosso tempo. Avaliarmos nosso tempo enquanto filósofos clínicos, estudantes, professores, estagiários, enfim, em qualquer situação ou papel existencial que estejamos vivenciando. Mas, e a categoria tempo da filosofia clínica, como avaliá-la? É, a filosofia clínica também tem seu tempo subjetivo e cronológico. Eu não sabia, mas descobri que tem. Por isso gostaria de compartilhar isso com vocês e trocar idéias. Tecendo elucubrações sobre a categoria tempo da filosofia clínica poderíamos
Homem Olympia Filósofa Clínica São João del Rei/MG Caminho de terra Vassoura rabo de burro Caminho de capistrana Enxadinha Caminho pé de moleque Enxada e vassoura Caminho no shopping Cabo de vassoura na ponta bolinha de tênis Homem com olhos atentos Busca riscos pretos no chão...

Um olhar estrangeiro*

A expressividade do ser louco atualiza a interrogação reflexiva à vida conformada e bem ajustada. Buscas pela interseção de cuidado podem constituir elos de compreensão com essas estruturas do indizível. Eventos intraduzíveis à pessoa apreciam esparramar focos desestruturantes por entre deslizes da sua rotina. Um mundo significativo pode se descortinar na relação do sujeito com ele mesmo e nos encontros com seu Filósofo Clínico. A loucura aprecia desvestir as lógicas do bom senso. Seu mundo como apresentação traz equívocos próprios dos horizontes inéditos. Desarticulam-se com as anterioridades e podem surgir irreconhecíveis. Multiplicam-se os desdobramentos de paradoxo com a vida, até então, conhecida. Variadas formas de desatino apreciam o abrigo confortável da manifestação artística. Alternativa para rabiscar o impronunciável de sua condição. Ponto de partida a desvendar epistemologias de outras verdades. Ao olhar do terapeuta da tradição, uma fonte de extraordinária a
Abandono Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Muitas vezes só se percebe a sinceridade das criaturas na hora do sufoco. Elas correm e não é na tua direção!!!
TE PERDÔO POR TE TRAIRES Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS A lavanderia manchou seu vestido, o computador novo apresentou defeito de fábrica, clonaram seu cartão de crédito, seu candidato não cumpriu as promessas de campanha, o gato do vizinho arranhou seu carro, você foi traido(a) por seu companheiro(a). Calma, não é seu dia de azar, são apenas exemplos para pensar se é fácil perdoar indiscriminadamente ou se algumas situações são mais graves que outras e por este motivo, não merecem perdão. Seja honesto agora, você ficaria mais feliz se perdoasse, ou se pudesse se vingar para que sentissem a mesma ou ainda mais dor que lhe causaram? Provavelmente a gênese da maioria das situações que envolvam perdoar ou não, está em promessas descumpridas. Amantes que fazem juras de amor eterno e depois descumprem, produtos e serviços que não correspondem ao anunciado , erros e falhas humanas, etc. Mal intencionadas ou não, estas promessas descumpridas refletem a
Blake, Bartók, altos, baixos... Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica William Blake, em The Marriage of Heaven and Hell, de 1790, explica em sua filosofia que temos no mundo os contrários, como o bem e o mal, como a alma e o corpo. O desenvolvimento está desenhado nesta dialética dos contrários e o progresso depende disso. Em Filosofia Clínica, no consultório, uma das ocupações de um filósofo é esquadrinhar o modo como a pessoa está no mundo quanto a determinadas questões; entre elas, a Filosofia da Mente do indivíduo, que provavelmente é única para cada um. Próximo ao entendimento de Blake, temos o movimento dos contrastes, das comparações, do ir e vir, das polarizações e outras conformações que usualmente aparecem em consultório pela maneira como cada pessoa estrutura e organiza sua mente. Béla Bartók é um entre muitos exemplos. O que temos em Contrastes para clarineta, piano e violino, de 1938, aquela busca apurada pela alteridade do som, é parte disso. Também serv
Os filhos nossos de cada dia Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ Primavera/2010 Hoje quero falar de filhos. Mas não importa muito a que filhos me refiro. Filhos podem ser de muitas naturezas. Podem ser tantas coisas... de infinitas e diferentes naturezas. Quem sabe sejam aqueles sonhos que acalentamos, ou as nossas incertezas que nos perseguem, ou ainda nossas reflexões inusitadas e com um toque bizarro de surrealidade, ou a ocupação que nos consome e nos delicia; podem ser também aqueles que levamos no ventre físico ou do nosso coração. São muitos os filhos dos partos diários que fazemos e que nos (pré) ocupamos em embalar. Esses partos podem ser fáceis ou podem acontecer mediante fórceps, mas ainda que isolados na condição pessoal de existir, o fato é que parimos um novo dia, a cada dia, a favor ou contra a corrente. Às vezes a existência parece ter uma respiração inexorável. Dos filhos nascidos da união das sementes, houve um tempo em que os considerei a máxima d
Cada vez mais a Filosofia Clínica Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Cada vez mais a Filosofia Clínica no meu ser terapeuta. A liberdade de estar por inteiro com o outro a compartilhar as dores e amores. O outro que chega... O amor que espera... O estar junto e escutar. Não sei o que virá. Só sei que estou aberta ao compartilhar. A historicidade vai tecendo a realidade, não importa se sonhada. O exame categorial , no tempo, no espaço, nas circunstâncias vai traçando contorno de uma compreensão consciente do ser do outro que espera.... Delicadamente a estrututa de pensamento do partilhante se torna nítida. E os submodos para com ele caminhar vai surgindo naturalmente. Nesta jornada de compartilhamento eu e o outro vamos nos transformando. Múltiplas autogenias. Muitos me perguntam porque mais filosofia que psicologia. Não consigo ver o porque separar e definir espaços. A filosofia sempre foi mãe da psicologia. Mãe e filha não podem andar

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