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SER FELIZ APENAS JÁ NÃO ME BASTA. Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Há dois anos escrevi o “Parabéns a Você”, um livro sobre a busca da felicidade. Na época foi classificado e distribuído nas livrarias como auto-ajuda, fato que de inicio me deixou incomodado, já que este tipo de literatura sofre com o preconceito de ser redigido por e para pessoas menos intelectualizadas. Deveria isto abalar minha felicidade? Justo eu que tinha escrito um livro sobre o assunto iria me perturbar e deixar que uma classificação teórica atrapalhasse minha felicidade? Confesso que preferiria estar incluído na seleta categoria dos filósofos, intelectuais e pensadores. Best-seller também serviria, porém isto não foi razão suficientemente forte para diminuir o prazer e a felicidade que pegam carona quando finalmente se conclui um livro e se passa a curtir o lançamento. Além do mais, naquelas alturas, depois de tanto estudar, pesquisar e refletir é claro que o livro foi de
2011, ano regido por Mercúrio Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Assim na terra como no céu. Os astros influenciam, pois tudo está interligado. Se soubermos aproveitar as tendências, com certeza nos harmonizaremos com as energias do cosmos de forma mais positiva. Não falo de previsões, pois não temos o poder de controlar as leis do universo. Somos seres da escolha livre. Porém, existe uma destinação, um caminho que com estudo e sabedoria poderemos nos guiar. Desde os caldeus o estudo da astrologia era feito com seriedade. Astrologia é ciência e arte. Os arquétipos do inconsciente coletivo atuam em nós. Quem tiver ouvidos, que ouça! Este ano será regido por Mercúrio, o deus do conhecimento, da cura, da comunicação, da inteligência, da compreensão. Mercúrio favorece a aprendizagem, o ensino e a nossa capacidade de escrever. Ele é o mensageiro de Zeus com os mortais. É também o deus trapaceiro e mentiroso. Pode unir ou separar. Como podemos ap
inSOLação Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Obrar o lugar, contato com objetos, pedras, areia, cimento, brita, canos, poste, telas, espera plástica, buracos, mangueira, SOL, caixa de água, tábuas, tijolos, possíveis alicerces, suor, pele frita, olhos ardentes, poeira, SOL, quarenta graus, em um paralelo que parece deslocado pela vertigem, corpos quase nús, homens formigas sorridentes, escaldados, podam, juntam, misturam, capinam, entre carrinhos, fios e vigas. Eu no meio e o SOL, pulando de galho em galho, litros de água mineral, protetor solar vencido pelas horas de exposição, fritada humana, crocante epitelial...
Aos amigos... Na tentativa de nos constituirmos, simultaneamente, amigos do saber e amigos do outro, partilhamos nossa alegria em tê-los conosco em 2010. Agradecemos a contribuição de cada partilha, e desejamos prosseguir, juntos, num belo caminho de constante aprendizagem. Partilhamos alguns belos sons: http://www.youtube.com/watch?v=PbNV9AwFFc8 para celebrarmos a interseção de nossas tão diferentes formas de vida, e reiteramos o convite à partilha das descobertas, invenções e construções cotidianas. Abraços e provocações à reflexão... Equipe do Instituto Interseção www.institutointersecao.com (11) 3337-0631
Tempo para quem fica Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Teresópolis-RJ Martin Heidegger, filósofo alemão, desenvolveu dentre várias questões a angústia como condição para existência autêntica. Segundo ele, em dado momento da vida, o Dasein, o homem, toma uma consciência íntima de sua finitude. A essa consciência o autor chama de angústia. Essa situação faz com que o homem suspenda toda sua ocupação no tempo, na vida. A partir daí, ele reconhece que dentre todas as possibilidades, a mais certa é o fim da existência. Longe de fadar o Dasein à depressão ou coisas deste tipo, a angústia abre às possibilidades, tirando o sujeito da vivência condicionada pela ocupação cotidiana. A vida passa a ser um instante único e repleto de possibilidades a serem optadas, vivenciadas. Logo, a angústia do reconhecimento da própria finitude abre o sujeito ao presente único e possível. No entanto, além da experiência pessoal da tomada de consciência da limitação da existência, há outro modo d
Boa noite, Segue o link para acessar a programação do cineclube audiovisUAI em janeiro de 2011 - uma seleção de filmes nacionais que abordam histórias de mulheres brasileiras serão exibidos, ao longo do mês, em comemoração as conquistas dos direitos feministas na sociedade e também na política. http://audiovisuai.blogspot.com/ Lembrando a todos que mudamos o local e horário de funcionamento do cineclube: todos os domingos às 18h na Sede Social Santiaguense. Entrada Franca! Convide seus amigos e ajude a divulgar o nosso projeto. Att. Mariana Fernandes Filósofa Clínica São Tiago/MG
Poéticas do amanhã* “Antes eu era transparente, agora sou cheio de cores.” Arthur Bispo do Rosário A inédita conversação nos recantos da palavra delirante possui característica de anúncio. Sua perspectiva de grande abertura oferece derivações a insinuar vontades e perseguir refúgios existenciais. Uma filosofia dos devaneios sugere novas menções. O hospício cotidiano, esse lugar legitimado por força de lei, atualiza seu discurso em paradoxos com olhares desfocados. Enquanto a enfermaria multiplica a fenomenologia dos delírios, o lugar reinventa a camisa de força da normalidade e persegue os poetas enlouquecidos pelo não-dizer. No caso da vírgula contida nesses atalhos, dizeres desconsiderados prosseguem em rituais de ilusão. Sua estrutura significante faz referência aos incríveis vislumbres, numa palavraria sem sentido aos endereços já superados. A condição de miserabilidade física do sonhador medicado faz reverência à medicina dos enganos. Essa como ciência da c
Fragmentos filosóficos delirantes VII* "Obras de arte acabadas, que admiramos e amamos profundamente, são, num certo sentido, vestígios de uma viagem que começou e acabou. O que alcançamos na improvisação é a sensação da própria viagem." "A brincadeira, na forma da livre improvisação, desenvolve nossa capacidade de lidar com um mundo em constante mutação. Brincando com uma enorme variedade de adaptações culturais, a humanidade se espalhou por todo o globo terrestre, sobreviveu a várias idades do gelo e criou artefatos surpreendentes." "Para sermos aceitos, esquecemos nossa fonte interior e nos protegemos por trás das rígidas máscaras do profissionalismo ou do conformismo que a sociedade continuamente nos impõe. Nossa parte infantil é a parte que, como o Louco, simplesmente faz e diz, sem precisar apresentar suas credenciais." "No mundo oriental, ao contrário, praticar é criar a pessoa, ou melhor, revelar ou tornar real a pessoa que já existe.
Fragmentos filosóficos delirantes VI* "Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Viver é uma espécie de loucura que a morte faz." "Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras - quais ? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo." "Eu, alquimista de mim mesmo. Sou um homem que se devora ? Não, é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. mas equilibro-me como posso entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e Deus." "Nunca vi uma coisa mais solitária do que ter uma idéia original e nova. Não se é apoiado por ninguém e mal se acredita em si mesmo. Quanto mais nova a sensação-idéia, mais perto se parece estar da solidão da loucura." "No dia seguinte não reconheço o que escrevi. Só reconheço a própr

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