Fragmentos filosóficos delirantes XXXVII* "Se não fizesse versos Enlouqueceria. Minha saúde mental Depende da poesia. Se não fizesse versos Me suicidaria. Só na estrofe retorna A perdida alegria. Só no poema ultrapasso O limite do tédio. Para o poeta, a metáfora É o único remédio." "Cansei de amor de brinquedo Eu quero amor de verdade Quero sentir que a saudade Está judiando de mim Não quero dizer amor com o coração sossegado Quero pecar sem pecado E andar sorrindo sozinho Até que falem de mim Talvez me chamem de louco Esta loucura eu desejo Eu quero amor de verdade Cansei de amor de brinquedo." “Toda a página em branco Merece um poema. Não devemos viver Cada minuto da vida?” “Um dia eu caminharei na paisagem azul Com a surpresa de nascer de novo. E se tiver sede na jornada eterna Beberei orvalho em lírios transparentes” * Prado Veppo - Médico psiquiatra e poeta santamariense. Querido professor de literatura. Já na década de
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