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Estudo da Personalidade Estereotipada do Homem Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Wilhelm Reich, um filósofo do corpo, escreveu em um verão, em 1946, um pequeno texto para uso interno de seu Instituto. Nesse escrito ele mostrava, entre outras coisas, o que o homem comum, classe média, homem universal de sua época, fazia a si mesmo. Sua visão de manada, suas reações de coisa, sua alma encarcerada. No consultório, aquele breve texto de Reich, Escuta, Zé Ninguém!, encontra atualizações várias. No meu trabalho em consultório, como filósofo clínico, atendo pessoas em diversas cidades pelo País, ecos de estereotipia, que levam a atualizações do texto de Reich, ecoam. Vejamos um deles. As mulheres deveriam saber, já que muitas parecem não ter notado, que homem é um ser em extinção. Algumas conseguem um exemplar em oficinas, igrejas, indústrias, com muita dificuldade, pois existem imitações ordinárias. É urgente um movimento que hasteie cuecas, camisetas de educação física
Inteligência Coletiva Beto Colombo Empresário Filósofo Clínico Coordenador da Filosofia Clínica na UNESC Criciúma-SC “Penso, logo existo”, já disse o filósofo Descartes. Uma das diferenças do homem com os outros animais é o fato dele pensar. No entanto, fico impressionado ao ver como algumas pessoas preferem não pensar e não desenvolvem uma das competências mais importantes para o mundo moderno: aprender a pensar. É claro que para algumas pessoas o exercício do pensar dá trabalho, dói medularmente. Quem se dispõe a “queimar neurônios”, quando podemos receber quase tudo “de mão beijada”? No entanto eu vejo que sem o exercício da reflexão, corremos o risco de ter vidas vazias, como folhas mortas levadas pelo vento de um lado ao outro. Precisamos aprender a pensar. Talvez só assim tomaremos as decisões mais acertadas. Em 1995 participei, em nossa empresa, de um seminário designado “Como Empresas Competitivas Aprendem a Aprender”. Durante três dias seguimos um método próprio
Noite Invernal Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora-MG A noite foi chegando mansamente O frio dentro e fora me convidando ao acolhimento sob os cobertores. Mas,o sono fugiu... Cantei uns mantras em meditação, orei. E, o sono correu... Minha alma em festa, serenamente esperou. Porém, o sono não surgiu... Sorrindo e em paz decidi ler poesia. E o calor do instante acendeu minha alma, quando li sobre kabir: Ele diz: "Tem-se que procurar pela beleza. Ela está em todo lugar; Toda natureza está plena de beleza. E a beleza não é nada mais que Deus escondido. Toda a beleza é d'Ele". Arrepiei, não de frio, mas de emoção. E continuei lendo: "Cada flor é um convite, um encontro marcado com Deus". kabir poetizou: "Meu coração está delirante, E exponho na minha alma o que está escondido. Estou imerso na grande felicidade Que transcende todo prazer e toda dor". ...e o sono não mais teve espaço, nesta n
Ritmo interno x metas x limites Sandra Veroneze Filósofa Clínica Porto Alegre-RS Vivemos em uma sociedade, especialmente em sua face profissional, empresarial, de negócios, que hipervaloriza características como força, foco, resiliência, resistência, determinação... De modo geral, acredita-se que esses predicados proporcionam que se chegue mais próximo das metas e objetivos pretendidos. A contrapartida de satisfação é estresse, cansaço, desânimo, quiçá também doenças, problemas de saúde, afetivos, etc, dependendo de quanto e como cada um lida, melhor ou pior, com a pressão. Para alguns, a adrenalina do último momento é fundamental para manter o brilho e a vibração, para o desespero de quem prefere atuar com prazos mais dilatados, planejamentos, agendas milimetricamente calculadas. Certo e errado, diante da total diversidade de pessoas, situações, modus operandi, é uma lógica que, aqui, cai por terra. Inclusive por ser o constructo de cada um, a partir de vivências, que deter
Fragmentos filosóficos delirantes L* Espera "Não me digas adeus, ó sombra amiga, Abranda mais o ritmo dos teus passos, Sente o perfume da paixão antiga, Dos nossos bons e cândidos abraços! Sou a dona dos místicos cansaços, A fantástica e estranha rapariga Que um dia ficou presa nos teus braços... Não vás ainda embora, ó sombra amiga! Teu amor fez de mim um lago triste: Quantas ondas a rir que não lhe ouviste, Quanta canção de ondinas lá no fundo! Espera...espera...ó minha sombra amada... Vê que pra além de mim já não há nada E nunca mais me encontras neste mundo!... *Florbela Espanca
Olá amigos, Contamos com sua participação em nosso Café Filosófico Clínico na Livraria Martins Fontes: um bate-papo informal sobre questões cotidianas, abordadas a partir da perspectiva filosófico clínica. Tragam suas questões! Quinta-feira - dia 07/07, às 19:30 - Av. Paulista, 509 - São Paulo - SP Abraços, Monica Instituto Interseção www.institutointersecao.com (11) 3337-0631
Inverno Olympia Filósofa Clínica São João del Rei-MG Domingo nublado Vale do Matutu Perto do casarão Saboreando farofa de pinhão moranga recheada com truta defumada cachaça mineira O olhar cutucou a vida.
MÉDICOS E MÁGICOS Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre-RS Quando se trata de fazer um brinde, automaticamente pensamos em saúde. Poderíamos deduzir então que um dos principais anseios da humanidade seria uma vida saudável? Não é tão óbvio assim. O que significa saúde e de que forma será alcançada? Parece que ao brindar, as pessoas imaginam estar fazendo um pedido mágico, como a um gênio da lâmpada, que eliminará qualquer doença que possa estar rondando. O trabalho e a preocupação serão transferidos para este ser poderoso e os “brindadores” não mais precisarão levar a sério os cuidados com o corpo, pois encontram-se protegidos. Só lembrarão da saúde na hora do próximo brinde ou quando ela faltar. Quando surge um sintoma indicando que a saúde está de partida, não reconhecem, negam e postergam a procura por ajuda especializada. Iludem-se dizendo que contra eles a má sorte não acontecerá. Contam com a magia do brinde. Não estou falando da previdência social,

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