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Reversos Pe. Flávio Sobreiro Poeta, Filósofo Clínico Cambuí/MG Dos mistérios da vida apenas o sorriso e as alegrias as manhãs que ainda irão chegar e as tardes que se despediram o brilho do olhar e o silêncio dos poetas apenas o presente a saudade do abraço e a esperança no futuro certezas não tenho me faço um com o mistério que ainda não tem nome e que faz de cada fragmento do meu ser o mais belo momento daquilo que em mim é um reverso das muitas vidas que cruzam as esquinas do meu ser
ENQUANTO SE ESPERA, TUDO PODE ACONTECER Ildo Meyer Médico, Escritor, Filósofo Clínico. Porto Alegre/RS Nem tudo na vida pode acontecer exatamente como planejamos e no momento que desejamos. Algumas situações exigem esperar. Esperar o nascimento de um filho, a diplomação na faculdade, a recuperação de uma doença, a fruta amadurecer, o sinal de trânsito abrir, a fila do banco andar, o pagamento no final do mês, a raiva ceder, o perdão transcender, o amor aparecer... Nem todas as esperas são iguais e nem todos esperam da mesma forma. Algumas esperas podem ser programadas e não causam tanto incômodo, porém quando eventualmente surge algo fora da rotina ou planejamento, alguns conseguem lidar com a situação tranquilamente, enquanto outros são mais impacientes, se estressam, sofrem demasiadamente e chegam até a perder o controle emocional. A insegurança provocada por um imprevisto e a sensação de perda do controle do futuro podem alterar a percepção do tempo real e causar a impre
Fragmentos filosóficos delirantes XCX* " Sou palavra louca sem pernas, eiras e beiras, beiro o não sentido do oposto sou louco! Rouca gargalhada... Sou o que não sou uma estrada sem fim." "Andarilho beatificado pelas mãos dos ventos, pelas asas dos rios, cheirosos por lírios, pelos lixos ditos e desorganizados por várias bocas" "Estou num estado que nem me procuro mais!" "Porque escrevo ? Escrevo por dentro por não ser alma por fora Não compreendo, sinto apenas. Pensamentos são veios: poetas, filósofos. Troco o amargo pelo agrado. Mentiras por falsas verdades... É preciso escrever mesmo em maltratadas palavras! Sentir, olhar, andar... trincar o cambalear de incertezas. Por isso escrevo! Para que as memórias do eterno estendam sobre o cotidiano a luz do frescor e os ruídos da lógica." "A fala tinge de branco o que a incerteza nos impõe: o silêncio!" "Todas as minhas lendas que moravam nas estradas do meu
Considerações de cinema e clínica* A improvável interseção entre cinema e terapia faz possível sentir as influências, reciprocidades. Intermináveis derivações a partir da versão original para explorar os inéditos recantos de cada um. Ao ser informação dirigida já é algo mais sobre a película passando. Roteirizando trajetos com recheio das simbologias discursivas, a intencionalidade aponta alegorias numa estética das fontes, um lugar onde saber_sentir é. A fita concede aberturas até então desconsideradas pelo cotidiano. Nessa magia perspectiva uma interpretação fascinante se desdobra entre atores principais e coadjuvantes nas possibilidades de cada ato. Sua promessa indeterminável elabora uma dialética entre autor e espectador, mescla por onde se realiza a con_fusão entre realidade e irrealidade. Seu manuscrito inicial, tornado acessível a várias frequências de percepção e entendimento, permite uma variada interação com o público, desde um visar de superfície até me
Geração Celular Beto Colombo Empresário, Filósofo Clínico, Coordenador da Filosofia Clínica na UNESC Criciúma/SC Querido leitor que você esteja bem. Sábado à noite saí para beber um chope e, como de costume, observo hábitos, comportamento das pessoas que, assim como eu, saíram de casa num gostoso sábado e aprazível à noite. Saí para relaxar, bater um bom papo com amigos; e olha que eu vou longe atrás de um bom bate-papo e curtir a filosofia de botequim, entre outras coisas. Como disse, gosto de observar hábitos e, nesse local que fui, era um bom laboratório, pois a maioria do público era de jovens abaixo de 30 anos. O que me chamou atenção era o volume do ruído ocasionado pela conversa entre as pessoas que ali se encontravam. Prestando melhor atenção, qual não foi minha surpresa quando percebi que o ruído era ocasionado sim pelas conversas, porém, o diálogo se dava não só pelos presentes e sim pelo diálogo que ocorria devido ao telefone celular. É isso mesmo! Você convida a

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