Crônica de um Aviso* De que forma lhe avisam que não está bem, que tome cuidado, ou que precisa acordar? Se tentava libertar dos mitos que lhe ensinaram e das lendas que fez em si próprio. Escolhera não um caminho, pois gostava de variedade, mas três possibilidades. Um coração, uma mente e um espírito a seguir. E como agradar a tantos senhores, governantes de bulas diversas? A virtude queria corpo casto e mente limpa, ordeira como receptáculo do Bem, meta do espírito. Invariavelmente não realizava nem um, nem outra, nem outro. E brigava com Fulano, esfomeava Cicrana, amordaçava Beltrano. O fantasma reclama da usura e o ridiculariza em nome de modéstia e humildade, fruta amarelo-ocre com coração de espinhos. - Mas esses valores não estão na moeda, dizia ele. E não sabia se se escravizava nas dívidas, na acumulação ou na pobreza. O corpo mortificado pela mente esmorecia e definhava a esperança por músculos ferozes e poderosos, doces para os dentes da amiga. Não há mais fo
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