Tempo* Há deuses nos olhando... E dentre todos que nos assistem e insistem, O tempo é entidade das mais estranhas. Não se desnuda facilmente; Não se permite ao óbvio... muito menos se oculta dele. Como nuvens que esvanecem, Corre solto por aí, inconsequente em seu percurso vago. Obstinados e alucinados a ele se agarram... Enquanto certos outros lhe abrem as portas, Deixando passar até o que desconhecem. Mergulhados em sonoridades leves, livres e intensas, E pe(n)sares profundos ou transitórios, Aguardam sentenças inexoráveis e incoerentes, Algumas dotadas do sabor efêmero de deleites incomuns... O sabor do tempo de cada um. Sua natureza imprevisível A uns engana E a outros simplesmente não se permite. Não plenamente... Sabe que seu sofrer e ressentimento não são por vezes Sequer percebidos na fugacidade que os envolve. Ele sabe ser carente do que não pode reter, Do que não se aventura a revelar; Driblado como se a rede da incredulidade o balançasse Ou abanasse
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