O final de um caso é sempre a morte. Ela é a minha oficina. Olho escorregadio, fora da tribo de mim mesma o meu fôlego encontra-te ausente. Escandalizo os que estão presentes. Estou saciada. De noite, só, caso-me com a cama. Dedo a dedo, agora é minha. Ela não está demasiado longe. Ela é o meu encontro. Toco-a como um sino. Reclino-me no caramanchão onde costumavas montá-la. Possuíste-me na colcha florida. À noite, só, caso-me com a cama. Toma por exemplo esta noite, meu amor, em que cada casal mistura com uma reviravolta conjunta, para baixo, para cima, o dois abundante sobre esponja e pena, ajoelhando-se e empurrando, cabeça contra cabeça. De noite, só, caso-me com a cama. Desta forma escapo do meu corpo, um milagre irritante. Podia eu colocar o mercado dos sonhos em exibição? Espalho-me. Crucifico. Minha pequena ameixa, dizias tu. Á noite, só, caso-me com a cama. Então chegou a minha rival de olhos escuros. A dama de águ
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