Escrever sobre André Breton com uma linguagem que não seja a da paixão é impossível. Além do mais, seria indigno. Para ele os poderes da palavra não eram distintos dos da paixão e esta em sua forma mais alta e tensa, não era outra coisa que a linguagem em estado de pureza selvagem: poesia. Breton: a linguagem da paixão, a paixão da linguagem. Toda a sua busca, tanto ou mais que a exploração de territórios psíquicos desconhecidos, foi a reconquista de um reino perdido: a palavra do princípio, o homem anterior aos homens e às civilizações. O surrealismo foi sua ordem de cavalaria e sua ação inteira foi uma Quète du Graal . A surpreendente evolução do vocábulo querer exprime muito bem a índole de sua busca; querer vem de quaerere (buscar, inquirir), mas em espanhol logo mudou de sentido para significar vontade apaixonada, desejo. Querer: busca passional, amorosa. Busca não para o futuro nem o passado e sim para esse centro de convergência que é, simultaneamente, a origem e o fim
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