"O excesso é uma forma de gozo. Gozo que pode pôr abaixo os pensamentos e as maneiras de ser pusilânimes. Gozo que pode virar do avesso as covardias das formas de ser, isoladas e temerosas, as quais, podemos estar certos, geram o ressentimento que é, no fim, mortífero" "(...) o excesso sobrevém com uma vibração que legitima e dá sentido à monotonia cotidiana. A transgressão e a anomia necessitam de limites, ainda que seja somente para serem ultrapassadas" "(...) nenhum problema é definitivamente resolvido, mas que encontramos, pontual e empiricamente, respostas aproximadas, pequenas verdades provisórias, postas em prática no cotidiano, sem que se acorde um estatuto universal, oralmente válido em todo lugar, em todo tempo, e para cada um" "O excesso é simplesmente revelador de um estado de espírito latente" "Ela é feita de ensaios-erros, marca, por excelência, da vitalidade, no que ela tem de aventureira. Indico no princí
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