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Mostrando postagens de setembro, 2010
Pequeno Ensaio Literário sobre Poemas Filosóficos[1] Will Goya Filósofo clínico Goiânia/GO O mundo está escrito, ou por escrever. Enquanto pensamos, somos todos prisioneiros da linguagem, e apenas livres para nos expressar através dela. Além disso, nem um só pensamento, nada pode ser dito. Até a morte, a recusa... e o silêncio proposital nos instruem, comunicam suas intenções. Entretanto, se há quem expresse apenas seu dogma, seu eu e sua solidão, há quem deseje o diálogo, todas as formas de “escuta”, de respeito e proximidade. Quem prefira a escrita, a literatura, faz da liberdade uma palavra, um jogo de entendimentos entre signos e sintaxes, e está obrigado a nela pôr um significado para o leitor através de muitas outras palavras; obrigado a encontrar na gramática, na semântica, em toda a cultura, o que só os cultos entenderão. A palavra escrita só encontra sentido quando se casa consigo mesma. O mundo não tem sentido, apenas existe. Uma maçã é 1 maçã,
O mundo é representação nossa. Rosangela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Chegou meu tempo sabático. Não levo livros, nem expectativas, vou com minha alma em festa. Sei que vou admirar o que for acontecendo, sem julgamentos...apenas percepcionando e sentindo o que há de sagrado. Gostar ou não gostar do lugar escolhido só dependerá de mim e de minhas representaçōes. Ou projeto minhas sombras e critico tudo ou olho com meu Self e vejo a beleza em cada detalhe. O mundo não tem culpa do meu estado interior. Mas, agora posso escolher o que ver. O que eu vejo me olha. E lá vou eu, sem medo de ser feliz. Grata por tudo que a vida traz. Fico a pensar em quanta felicidade perdida no controlar, no queixar, no esperar, no idealizar, no complicar. E a vida acontece sem dar a mínima para o passado e o futuro, ela acontece no agora, no sempre agora. Nossa tagarelice interna é que faz a confusão. Por ter consciência de minhas imperfeiçōes, sei que posso projetar
Filosofia Clínica e algumas considerações sobre vivências. Bruno Packter Filósofo Clínico Florianópolis/SC Algumas pessoas vivem tracionadas na família, na sociedade, no trabalho de muitas maneiras. Quantas pessoas não têm, às vezes, em casa um familiar: um irmão, uma irmã que é usuário de drogas e que dá tantos problemas. Isso é muito mais próximo da família que se vive, do que propriamente uma alegoria na qual, muitas vezes, a gente acredita e se machuca, se magoa fortemente por conta dessas questões. O que fazer a respeito disso, quais as orientações, quais os encaminhamentos a respeito das relações? Na minha opinião, cada um de nós tem seus problemas em casa, nas relações e não há nada de errado com isso, é assim mesmo que as coisas funcionam. Existem outras opiniões bem diferentes. Como agir com os problemas que a gente tem de fato pra dentro de nossa casa, com os nossos amigos, com as pessoas que nos cercam? Quantas pessoas já estiveram nesta situação, quantos já che
Esconderijos do espírito Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Uma luz qualquer acompanha os rabiscos mentais, não que se desconheça o sombrio das coisas todas. O obscuro tem seus brilhos, sabe quem transita nos esconderijos do desconhecido espírito seu. Mares de incertezas, nús desertos, floração repentina, centelha no caos apocalíptico, tinturas, ondas, cores fugidias, variações, cabeça repleta, incessantes pensares, tempestade de signos, vertiginosa contemplação de vastas realidades...
Bom dia amigos do Cineclube AudiovisUAI. Convido vocês a acessar o nosso blog que substituiu a nossa página anterior Acesse http://audiovisuai.blogspot.com/ e ajude a divulgar esse projeto: cinema gratuito pra todos. Valorize o cinema brasileiro! Mariana Fernandes Filósofa Clínica Coordenação e Produção
O espetáculo da ilusão* Aqui dissipa-se o mundo visionário e platônico. Vamos entrar num mundo novo, terra fantástica, verdadeira ilha Barataria de D. Quixote, onde Sancho é rei (...). A pátria dos sonhos de Cervantes e Shakespeare." Álvares de Azevedo Pensar a estrutura mutante dos incontáveis disfarces pressupõe riscos de perdição. Achados em sintonia com a natureza expressiva dos encantos. A transcendência no olhar em desconformidade nos princípios de verdade pode desapontar expectativas para ser igual. Trocadilhos deslizam na superfície escorregadia de ser uma coisa só. No compartilhar das fantasias, contornos de irrealidade fingem outras caricaturas. Os mesmos caminhos; no entanto, sempre outros. Superlativo a integrar giros num caleidoscópio indeciso. Obscuridade sutil na manifestação em delírios intraduzíveis. Antever próximo no faz-de-conta a refazer artifícios na palavra. As convivências elucidam ou ocultam resquícios na racionalidade divergente. Um saber imagina
A Tudo Cede, A Tudo Vence Will Goya Filósofo Clínico Brasília/DF Errado pensar que o amor sempre vence e tudo pode. Com o amor a gente aprende a perder. Naturalmente, Controlar tudo é perder o controle E perde quem não está disposto a perder, Pois o orgulho destrói não a culpa, mas o coração do culpado. Amar não é desejar o próximo como a si mesmo, É fazer do amado o primeiro e de si mesmo o próximo. O amor não é fraco nem forte, muito ou pouco, É apenas inteiro, Ainda que por uma fração de segundos Nos instantes mais belos da vida. Só o que é simples é completamente inteiro. Pura entrega, o amor é leve. Quem ama caminha nas nuvens, Pois seu coração alcançou o reino dos céus. O amor brilha a pele de invisível ternura Quando o corpo se reveste da alma. Ninguém vê a fluidez da água mansa, o sopro macio e perfumado da brisa, Nem jamais tocou o céu com as mãos... Mas quem não sabe de onde vem o flutuante azul da vida Que a vestiu da alegria de ser a beleza do
Por que os apaixonados não conseguem enxergar Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Desde criança sempre ouvi falar que paixão era um sentimento que transformava tudo o que o outro fazia, dizia, vestia, pensava em algo lindo e maravilhoso, transformando a outra pessoa na mais fantástica das criaturas deste mundo. A tatuagem nas costas vira algo especial, as sardas no rosto são um charme, os dentes mostram um sorriso encantador, sua voz rouca transmite tranquilidade, seu bom humor impregna o ambiente... até o modo como solta a fumaça do cigarro passa a ser bonito e não incomoda mais. Demorei muito para aprender que o sentimento que faz todos esses milagres não é a paixão. A paixão é um sentimento que quando chega traz consigo uma venda que cega a todos os sentidos, deixando os enamorados à mercê da imaginação, do delírio, do desejo, de uma idealização que vê no outro a perfeição. E nesse clima de fantasia é comum sapos se transformarem em príncipes e princesas
“O Mundo é a Minha Representação” Com estas palavras o Filósofo Arthur Schopenhauer inicia a sua obra: O Mundo como Vontade e Representação. Este será o tema do nosso próximo Café Filosófico, que terá como convidada especial a Filósofa com Pós- graduação em Filosofia Clínica Eliani Garcez Nedel. As professoras Isolda Bacchi Menezes e Vera Lucia Leandro farão uma aproximação da obra de Schopenhauer com a Filosofia Clínica. Data: 25 de Setembro de 2010 (Sábado) Horário: das 15h às 16h30min Local: Instituto Packter – Av. Cel. Lucas de Oliveira, 1937 Sala 303 Porto Alegre – RS ENTRADA FRANCA Informações: (51) 3330-6634 c/Aninha 98655097 c/ Isolda 98968172 c/ Vera institutopackter@terra.com.br
Convidamos os leitores para o lançamento do livro “Um Caminho Para Viver Melhor – A Filosofia ao Alcance de Todos”, bate-papo e sessão de autógrafos com o autor prof. Ivo José Triches. Data: 15/09/2010 (Quarta-feira) Horário: 19h30 Local: Beiramar Shopping (Piso Joaquina, lojas 247 e 248) Rua: Bocaiúva, nº 2468 - Centro Florianópolis - SC Atenciosamente, Associação Catarinense de Filosofia Clínica
Convite: Venha participar do grupo de estudos que acontece às sextas-feiras no Instituto Packter. Encontro voltado para leituras e troca de experiências em consultório. Local: Instituto Packter Horário: 17-18:30hs Pré-requisito: estudantes e formados em Filosofia Clínica. Atenciosamente, Ana Cristina da Conceição Filósofa Clínica Porto Alegre/RS
Eu ou minha roupa? Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Num mundo em que se previlegia a imagem fica difícil falar do Ser. Mas, vamos lá. Sinto todos os dias na clínica a angústia de muitos quando o assunto é corpo e imagem. A maioria não está satisfeita com sua própria imagem e preocupada com o que os outros vão dizer. O corpo dessacralizado, desalmado fixa na forma idealizada. A consequência é a frustração e infelicidade. O modelo da medida perfeita, do cabelo chapinha, da roupa da vitrine, da maquiagem da Tv, dentre outras coisas, tomam as mentes distantes de sua própria identidade. O que importa é seguir os padrões estabelecidos pelo hipercapitalismo que comanda o consumo. As pessoas viram coisas, objetos de troca. O Ser como se é virou utopia. Ser um Chaplin não tem mais valor. Escolher o que se gosta ficou fora de moda. O homem massa segue os ditames dos que se arvoram donos do saber. E o corpo abandonado chora do descaso e rejeição daque
Quando evitar um problema significa resolver Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Há questões na vida construídas de tal forma que a abordagem direta se torna inviável. Exemplo: a pessoa perdeu alguém que ama e tratar diretamente desta perda é insuportável para a pessoa. Não existe um modo direto e óbvio de tocar no assunto com ela. No consultório esta manifestação aparece de vez em quando. Assim como alguém que danificou a pele e não suporta um toque direto sobre ela, há quem tenha se magoado na malha intelectiva de tal modo que não pode mais falar ou pensar sobre o que houve. Em Filosofia Clínica estudamos caminhos para a consideração deste fenômeno. Pesquisamos desde a natureza até os encaminhamentos do assunto. Verificamos se de fato é necessário lidar com isso, se não é o caso de deixarmos de lado; verificamos se não é somente um sintoma de alguém anterior que merece maior consideração. Damos atenção aos conteúdos da historicidade de vida da pessoa até o apareci
Estéticas da desconstrução* "A poesia é de certo uma loucura, (...)É um defeito no cérebro (...) É um grande favor, é muita esmola Dizer-lhes bravo! À inspiração divina, e, quando tremem de miséria e fome, dar-lhes um leito no hospital dos loucos..." Álvares de Azevedo Rainer Maria Rilke inicia em 1898, aos 23 anos, os escritos do "Diário de Florença", por sugestão de Lou Andréas-Salomé. O inevitável viria depois: uma declaração de amor à vida e à beleza. Quiçá tradução de maior alcance na insinuação plural contida na descrição dos jardins, ruelas e esculturas. Nas páginas iniciais o poeta já busca estabelecer pontos de contato com o coração da musa. Diz sua poesia: "Minha alegria permanece impessoal e sem brilho, enquanto dela não participares como confidente - ao menos por intermédio de alguma anotação íntima e sincera sobre esta alegria em um livro que te pertence". Entrelinhas de embriaguez no agridoce veneno da paixão. Muitas doses depoi
CASAMENTO DESCARTÁVEL Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS “Eu os declaro marido e mulher até que a morte os separe”. Religiosos de todas as crenças, espalhados pelo mundo e por toda a história repetiram e repetem esta declaração na celebração de união entre dois amantes. As estatísticas estão ai para mostrar que mais da metade dos casais não cumprem estes votos. Mas nem sempre foi assim, casamentos costumavam durar por toda a vida. Durante quase toda a história da humanidade, as pessoas morriam antes de completar 30 anos de idade. Assim, casamentos tinham uma duração máxima de quinze anos, ou seja, quase toda uma vida. Quando as pessoas não morriam por doença, as guerras faziam sua parte, deixando viúvas jovens e crianças órfãs. Além disso, o respeito pela religião e pela opinião alheia era muito grande, poucos ousavam desafiar os Deuses e a sociedade cometendo o pecado de dissolver um casamento. Mesmo com relacionamentos amorosos emocionalmente arruinados,
Sábados Psicofilosóficos Organizadora: Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Sociedade Brasileira de Harmonização da Bioenergia Juiz de Fora/MG ENTRADA FRANCA (para os que se inscreverem) Encontros Fenomenológicos “Sempre é tempo de refletir e qualificar nosso existir, sentir e pensar. Bom fazer e encontrar amigos. Quer compartilhar conosco? Vai ser um prazer recebê-lo para uma tarde gostosa de poesia, música, filosofia, psicologia e arte. Confira os temas e as datas e se inscreva com antecedência”. 23 de outubro: “Contribuições da fenomenologia sobre a compreensão do corpo: ao redor e com os corpos” Com Prof. Dr. Wesley Dourado – Filósofo, Coordenador do departamento de filosofia da UMESP, Faculdade Metodista de São Paulo. 20 de novembro: “A Fenomenologia e o Sentido da Vida” Com Prof.Dr. José Maurício de Carvalho - Psicólogo e Filósofo Coordenador do departamento de filosofia da Universidade Fede
Filosofia clínica: retomada do olhar filosófico Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Petrópolis/RJ “Somente quando a estranheza do ente nos acossa, desperta e atrai ele a admiração. Somente baseado na admiração [...] surge o ‘porquê’. Somente porque é possível o porquê enquanto tal, podemos nos perguntar, de maneira determinada, pelas razões e fundamentar. Somente porque podemos perguntar e fundamentar foi entregue à nossa existência o destino do pesquisador.” (HEIDEGGER, Martin. O que é Metafísica?. Col. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 242.) Hoje a filosofia acadêmica ensinada nas faculdades e universidades tende a ser uma grande assimilação dos conteúdos escritos dos pensadores que nos precederam. Heidegger nos advertia em suas obras sobre a possibilidade mais comum entre os homens, que é o de estar na inautenticidade. Esta consiste no olhar derivado do mundo, na perspectiva mais cotidiana, vivendo segundo o que “se diz”. Ao contrário da autenticidade,
Informativo do site da Associação Catarinense de Filosofia Clínica Florianópolis – SC Convidamos os leitores para as palestras de Bruno Packter nas Livrarias Catarinense. Tema: Conversações sobre Filosofia e a Filosofia Clínica Datas: 09 e 30 de setembro Horário: 19h30 Local: Beiramar Shopping (Piso Joaquina, lojas 247 e 248) Rua: Bocaiúva, nº 2468 - Centro Florianópolis - SC Atenciosamente, Associação Catarinense de Filosofia Clínica
CAFÉ FILOSÓFICO: "POESIA E FILOSOFIA: MAIS QUE UMA RIMA?" Tema: "Poesia e filosofia: mais que uma rima?" Custo: 2kg de alimento não perecível, exceto sal, farinha e fubá. – Prof. filósofo e terapeuta Will Goya, mestre em filosofia política (UFG) e filósofo clínico pelo (Instituto Packter/RS). Convidados: Profa. Gabriela Azeredo Santos, mestre em letras: literatura e crítica literária (PUC-GO), especialista em literatura brasileira (Univ. Salgado de Oliveira), professora na Faculdade de Letras da UEG e no curso de Serviço Social da UFG. Profa. Dra. Célia Silva, mestre em literatura (UFG), doutora em literatura (UFG) e professora da Faculdade de Letras da UFG. DATA DO EVENTO 12.09.2010 HORARIO DO EVENTO 17:00 hs - 19:30 hs LOCAL Bolshoi Pub, situado na rua T-53/T-2, n° 1140, Setor Bueno, em Goiânia. (62) 3285-6185
Eternidade interrompida Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ Morrer é preciso... tão preciso quanto necessário. Morremos a cada momento através da eternidade; vivemos pela sua possibilidade. Somos impotentes diante do tempo, mas detemos a condição incontestável de exercer a vida. Direito este nem sempre exercido, mas que na maior parte das vezes é reivindicado. Prescindir dele pode significar perdas incomparáveis para alguns; outros, porém, necessitam ter seu tempo supostamente abreviado... quem pode saber? Na existência, talvez nada possa ser predeterminado. Apenas intuímos o porvir, que nem sempre se manifesta por um caminho esperado. O inusitado provavelmente está a nos esperar depois daquela curva, como um prêmio atento às nossas necessidades. Podem acontecer imprevistos, surpresas, desvios e até o rigor de um traçado delineado. Cada fibra se desvela e se revela no desenrolar de uma rotação. O dia se inicia para alguns, mas apenas acontece para outros. A eternidade

O instante aprendiz***

"Todas as coisas são de tal natureza que, quanto mais abundante é a dose de loucura que encerram, tanto maior é o bem que proporcionam aos mortais." Erasmo de Rotterdam Ao esboçar apontamentos sobre uma lógica da loucura, um viés de absurdidade se desvela em estilhaços de múltiplas faces. Fronteira onde a normalidade se reconhece nos seus paradoxos. Uma das características da expressividade delirante é ensimesmar-se em desacordo com o mundo ao seu redor. Cria dialetos de difícil acesso, para proteger versões de maior intimidade. O papel da Filosofia Clínica na interseção com a crise imediata, também é apresentação indeterminada num processo caracterizado pelo exagero da manifestação partilhante. Um não-saber veicula provisórias verdades no compartilhar desconstrutivo das sessões. Representações existenciais difusas se alternam em narrativas no tempo da pessoa. A linguagem da loucura se constitui em um conjunto de convivências estapafúrdias. O ponto de pa
Mudança Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Mu continente perdido. Mu estrêla entre Marte e Júpiter. Muda planta jovem, incertos brotares... Dança passos cênicos, coreografias recicláveis. Assim entre devires despejo sonhos, sobre meu corpo exausto. Movimentos rotação, translação, giros, fontes ilimitadas. Mutantes ocasiões, silêncios transplantados, aterramento equatorial sufocante. Suspensos pés alados, lavados por frescores noturnos. Fonte amada te busco! Me refaço, somente tu conheces minha nudez de onde meu sangue brota.
Não dá pra arrumar Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Haja livro espalhado por todos os cantos! Amo os livros! Amigos de todas as horas. Meu sagrado vício. Penso sempre, um dia vou arrumar minha biblioteca. Ah! Até parece que isto vai acontecer um dia, diz outro lado meu. Cada livro me convida a mergulhar nele para refletir e navegar por mundos antes não pensados. Por em ordem? Para que, se eles falam de mil coisas que me fazem muitas vezes ficar confusa. Aprendi com eles que o Caos é Cosmos. Que o certo pode ser errado. Que tudo pode ser nada. Que a perfeição pode ser um grande engodo. Que bom que eles me ensinaram que posso ser imperfeita, angustiada e livre. A bagunça eterna de minha biblioteca me permite, como agora sentar frente a porta de vidro e ver lá fora as orquídeas explodindo em forma desordenada em sua estonteante beleza ao lado da estátua de Afrodite que serenamente observa a jardim de primavera. Ah! Vida desordenadamente bela
Quanto evitar um problema significa resolver* Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Há questões na vida construídas de tal forma que a abordagem direta se torna inviável. Exemplo: a pessoa perdeu alguém que ama e tratar diretamente desta perda é insuportável para a pessoa. Não existe um modo direto e óbvio de tocar no assunto com ela. No consultório esta manifestação aparece de vez em quando. Assim como alguém que danificou a pele e não suporta um toque direto sobre ela, há quem tenha se magoado na malha intelectiva de tal modo que não pode mais falar ou pensar sobre o que houve. Em Filosofia Clínica estudamos caminhos para a consideração deste fenômeno. Pesquisamos desde a natureza até os encaminhamentos do assunto. Verificamos se de fato é necessário lidar com isso, se não é o caso de deixarmos de lado; verificamos se não é somente um sintoma de alguém anterior que merece maior consideração. Damos atenção aos conteúdos da historicidade de vida da pessoa até o aparec
Boa tarde amigos do cineclube audiovisUAI, Escrevo para lembrá-los de acessar e ajudar a divulgar a programação do mês de setembro do cineclube. Lembrando que este é um projeto social, sem fins lucrativos, aprovado e apoiado pelo Ministério da Cultura e pela Prefeitura Municipal de São Tiago- MG. Acessem e enviem o site para seus contatos www.cineclubeaudiovisuai.webnode.com.br ou mandem e-mail para cineclubeaudiovisuai@gmail.com . Abraços, Mariana S. Fernandes (Coordenadora do Cineclube AudiovisUAI) Filósofa Clínica

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