A concepção do estudo filosófico como um processo de aquisição de conteúdos, a ponto de tornar o estudante um erudito, não só é recorrente como constitui uma característica comum quando se pensa em uma formação filosófica. É nesse sentido que Folscheid e Wunenburger afirmam que: “A tentação clássica de muitos estudantes sérios é [...] enxergar com complacência essa operação de recuperação, que consiste em suprir as próprias fraquezas pela riqueza de pensamentos que se acumulam como bens adquiridos”[1]. Trata-se, portanto, de uma tentação que não se encontra somente presente na vida do estudante mediano, como também na prática dos estudantes sérios. Desse modo, ao ceder a essa tentação, o estudante torna-se pronto para defender todas as questões apresentadas pela filosofia valendo-se, para isso, daquilo que os outros filósofos disseram. Com isso, um estudante de filosofia, tratará a filosofia como um corpo de respostas às perguntas que lhe são feitas ou como um oráculo
Um endereço artesanal para convivência aprendiz com o novo paradigma. Aqui você encontra: cursos, clínica, pesquisa, consultoria, publicações, formação continuada, projetos sociais. A Instituição oferece uma tradição de 42 anos atuando com pessoas. Nossa atividade - há quase 30 anos na Filosofia Clínica - se traduz em uma busca para desenvolver e compartilhar a utopia e o sonho da nova abordagem terapêutica.