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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"Que espécie de pessoas produz essa revolução permanente ? Para que as pessoas sobrevivam na sociedade moderna, qualquer que seja a sua classe, suas personalidades necessitam assumir a fluidez e a forma aberta dessa sociedade" "Precisam aprender a não lamentar com muita nostalgia as 'relações fixas, imobilizadas' de um passado real ou de fantasia, mas a se deliciar na mobilidade, a se empenhar na renovação, a olhar sempre na direção de futuros desenvolvimentos em suas condições de vida e em suas relações com outros seres humanos" "Em nossos dias, tudo parece estar impregnado do seu contrário" "Todas as nossas invenções e progressos parecem dotar de vida intelectual as forças materiais, estupidificando a vida humana no nível da força material" "Se encaramos o modernismo como um empreendimento cujo objetivo é fazer que nos sintamos em casa num mundo constantemente em mudança, nos damos conta de que nenhuma modalida

Super-heróis do cotidiano*

Se você só vê gente viva e já acha que está de bom tamanho; se o mais próximo que chegou de um gnomo ou fada foi através de desenhos animados; e se até considera viagem astral uma ideia bem bolada, mas prefere apreciá-la em relatos alheios, esta crônica é pra você. Pra você que, assim como eu, também é uma pessoa comum. Ou seja: nunca viu espírito, não tem o dom da clarividência, não faz ideia de como se hipnotiza alguém e também não consegue ir muito além do ascendente nas interpretações de mapa astral. Somos pessoas comuns, com nossas limitações, mas também com potencialidades e é sobre elas que quero falar. Muito embora não consigamos acessar esses níveis mais sutis da existência, nós, seres humanos comuns, também temos poderes. Super poderes, pra falar a verdade! Cito quatro, primordialmente: autoconhecimento, autogoverno, auto-superação e auto-esquecimento. Autoconhecimento é olhar com honestidade e franqueza pra si mesmo, analisando virtudes e qualidades, mas também f

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"(...) uma intuição não se prova, se vivencia" "O tempo é uma realidade encerrada no instante e suspensa entre dois nadas" "Requer-se o novo para que o pensamento intervenha, requer-se o novo para que a consciência se afirme e a vida progrida. Ora, em princípio a novidade é, evidentemente, sempre instantânea" "Mas a função do filósofo não será a de deformar o sentido das palavras o suficiente para extrair o abstrato do concreto, para permitir ao pensamento evadir-se das coisas ?" "(...) Para as concepções estatísticas do tempo, o intervalo entre dois instantes é apenas um intervalo de probabilidade; quanto mais seu nada se alonga, maior é a chance de que um instante venha terminá-lo" "Mas, por firmes que sejamos, jamais nos conservamos inteiros, porque nunca fomos conscientes de todo o nosso ser" "Como realidade, só existe uma: o instante. Duração, hábito e progresso são apenas agrupamentos de

Poeta embriagado*

Está alegre o poeta Bobamente feliz Por tudo E por nada Feito arlequim No palco da vida Que ele mesmo construiu.! Não ria, pequena Está bêbado o poeta Ébrio de um amor ferido Do beijo molhado Da taça do amor Está embriagado, o poeta Pela visão de um oásis Inebriado dos perfumes Das distantes pálidas estrelas Cambaleia o poeta Entre triste e feliz Vertiginoso em linhas curvas Em passos sono-lentos... Acalentado apenas pelo luar. Inventa sua vida miúda E imagina seus amores Engana-se a si mesmo E bebe da sede De uma ausência Jamais saciada.! *José Mayer Filósofo. Poeta. Livreiro. Especialista em Filosofia Clínica. Porto Alegre/RS

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"(...) Basta eu ser como sou e não querer nem poder modificar-me, indolente, rebelde e dado a coisas nas quais ninguém mais pensa" "Não raras vezes também pensava: 'Por que sou tão esquisito, em conflito com tudo, em desavença com os professores, e estranho entre os outros meninos ? Olhe os alunos, os bons e os de sólida mediocridade'" "Ele seguia o caminho que devia seguir, um pouco negligente e sem ritmo, assobiando, com a cabeça inclinada para o lado, olhando para a distância, e, quando errava o caminho, isto acontecia porque para alguns seres não existem caminhos certos" "(...) Quando lhe perguntavam o que pensava ser, dava informações contraditórias, pois que costumava dizer que trazia em si possibilidades para mil existências"  "A literatura não é profissão alguma, e sim uma maldição (...) Quando é que começa a se fazer sentir esta maldição ? Cedo, terrivelmente cedo (...) Você começa a se sentir marcada, n

Sonhadores*

     “Como se pudéssemos erguer um só alento        ante o término do alento.”        Paul Auster (poema No fim do Verão) Gosto de brincar com as palavras, como se meu pensamento voasse da terra ao mais distante lugar, que nem o sentimento mais fraco alcançaria, pensar frágil na força do voar, como se lá pudesse penetrar palavras singrando o voo entre água e céu, um veleiro a sair da profundeza das águas escuras, aos poucos muda a cor, o límpido do pensar, a água se misturar com o olhar que sobe na distância a perder de vista. Como se juntasse o mar com o céu, o veleiro de um lado ao outro, serpenteando o tom de cores e textos, que ao subir sem jamais retornar à terra. No fundo o dia se pondo, o vermelho do sol, como o mar a transmutar no deserto ardente, na trajetória das fugas, no inventar dos lugares, existirá um pensamento eclíptico em consonância dos dias com o corpo. O fogo no coração, os olhos líquidos rumo ao escuro das águas. A noite alcança o corpo que

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"Aquilo que chamo de ídolos no título é, simplesmente tudo aquilo que foi chamado de verdade até hoje (...) a velha verdade chegou ao fim" "A gente para caro por seu imortal: morre-se mais de uma vez durante a vida por causa disso" "(...) tudo aquilo que é decisivo nasce 'apesar de tudo', o meu Zaratustra nasceu sob esse inverno e sob o caráter desfavorável dessas circunstâncias" "Quando se desvia a seriedade da autoconservação, da fortificação do corpo, quer dizer, da vida, quando se faz da anemia um ideal, quando se constrói 'a salvação da alma' sobre o desprezo ao corpo, o que é isso se não uma receita para a décadence ?" "No fim das contas ninguém pode captar nas coisas, incluídos os livros, mais do que ele mesmo já sabe. Para aquilo que a gente não alcança através da vivência, a gente também não tem ouvidos" "Não é a dúvida, é a certeza que enlouquece... Mas para isso a gente tem de ser

As flores e o dia*

Hora das flores Regar, podar, admirar, Respirar seu encantamento Namorar sua beleza Inspirar seu perfume Silenciar no seu silêncio. No tempo certo chega Mansamente Afrodite, deusa do amor A celebrar Com ternura O amor mais que amar. Pode estar chuva Ou sol intenso Elas florescem em festa Pintam a natureza De mil cores Ensinando que Apesar de... A vida é bela Para quem sabe Olhar e ver. Escolha nossa Fazer drama Ou florescer No sentido do sofrer. Uns quedam e murcham Outros se eternizam Na poética trágica Do existir e ser. *Dra Rosângela Rossi Escritora, membro da Academia JuizForana de Letras, FiloNeuroTerapeuta, Filósofa Clínica, Psicopedagoga, Psicóloga, Embaixadora da Paz, Comendadora. Juiz de Fora/MG

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"Balzac aparecia raramente no mundo real, que estava situado fora do seu; estava encerrado na sua alucinação, como numa prisão; estava colado como um mártir à sua banca de trabalho, e quando empreendia uma dessas excursões fugitivas ao mundo da realidade, quando ia discutir com seu editor, levar suas provas ao prelo, comer em casa de um amigo ou percorrer as lojas de brinquedos de Paris, o que ele de lá trazia, eram sempre menos informações do que a confirmação daquilo que sabia" "Ser o meteorologista das correntes atmosféricas da sociedade, o matemático da vontade, o químico das paixões, o geólogo das formas primitivas das nações - em suma, um sábio múltiplo que sonda e ausculta, com toda sorte de aparelhos, o corpo de sua época (...) um pintor das paisagens contemporâneas e um soldado das ideias do seu século (...)" "Balzac não deve ser julgado, segundo um dos seus livros tomado em particular, mas, de acordo com o conjunto, deve ser considerado c

Uma fenomenologia dos roteiros*

“A solidão me madurou de borboleta... Estou apto, já posso discursar com minhas paredes.”                                            Djandre Rolim                    Na intenção de olhar absurdo um ânimo extraordinário descreve a novidade ao meu redor. À primeira vista se parece com um visar de fatia, uma sensação de incompletude, logo depois se desdobra em possibilidades de interseção. Seu caráter de obra-prima desenha, em cada mudança perspectiva, eventos de primeira vez a se repetir. As entrevistas e suas contradições colocam em movimento o que parecia imutável. Talvez o sentido buscado, sem se saber que existia, para a desconstrução dos cenários pré-agendados. Nesse vislumbre andarilho uma estética do imaginário se compõe dos percursos a percorrer. Sua busca, quando apressada, pode conformá-la nalguma ótica definível. O viés discursivo diante do espelho pode reivindicar um distanciamento maior para desembaçar suspeitas, desvendar vestígios, desajustar o foco exces

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"Por mais terríveis que sejam as ortodoxias religiosas, as ortodoxias científicas são muito mais terríveis" "Não há futuro; o verdadeiro futuro é hoje; que é de nós hoje, é esta a única questão" "Para cada alma há uma ideia que lhe corresponde e que é como a sua fórmula; e andam as almas e as ideias procurando-se umas às outras" "É inútil querer discutir e tirar de alguém as suas ideias; as pessoas não querem deixar-se convencer; o melhor é deixá-las" "Tenta viver em contínua vertigem apaixonada; só os apaixonados levam a cabo obras verdadeiramente duradouras e fecundas" "Todos têm o seu método tal como todos têm a sua loucura; mas só consideramos sensato aquele cuja loucura coincide com a da maioria" "Ler, ler, ler, viver a vida que outros sonharam" "Ler muito é um dos caminhos para a originalidade; uma pessoa é tão mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram o

O universo e a poesia*

Juntos somos muito mais poderosos e mais poder ainda descobrimos quando escolhemos encantar em vez de tolher, cuidar em vez de ferir. Lembra? Nós sempre fomos incansáveis! Seguimos rastros deixados por outros maiores do que nós e o que encontramos foi poesia. Perseguimos sonhos e também os nossos sonhos e o que encontramos foi poesia. Focamos em metas, em produtividade e nos lançamos na direção delas e tudo que encontramos de mais salutar foi poesia. E quanto mais poesia, mais vivo nos sentíamos porque a vida é sempre mais plena na arte. Perdemos as contas de quantas razões nós tínhamos para sorrir juntos. E até nos momentos de aridez durante algumas fases das nossas jornadas na vida havia poesia e foi ela que matou a nossa sede e nos ajudou a compreender o que acontecia e por onde prosseguir para superar os desafios devidos. Descobrimos juntos que a poesia estava sempre aqui e agora, em qualquer lugar e em todo lugar de dentro e de fora de nós porque ela mesmo sem quere

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"Dom Juan havia-me repetido que os guerreiros vivem com a morte ao lado, e do conhecimento de que a morte está com eles retiram a coragem para enfrentar qualquer coisa. Ele dissera que o pior que nos pode acontecer é termos que morrer, e já que esse de qualquer modo é nosso destino inalterável, somos livres; aqueles que perderam tudo, nada mais têm a perder"  "Eu lhe expliquei que os novos videntes pretendem ser livres. E a liberdade tem as implicações mais devastadoras. Entre elas, está a implicação de que os guerreiros devem procurar deliberadamente a mudança. Já a sua predileção é viver da maneira como vive. Você estimula sua razão, percorrendo seu inventário e comparando-o com os inventários de seus amigos. Essas manobras deixam-lhe muito pouco tempo para examinar a si mesmo e a seu destino. Terá de abandonar tudo isso. Da mesma maneira, se tudo o que conhecesse fosse a calma mortal dessa cidade, você teria que procurar, mais cedo ou mais tarde, o outro lado

Descalça da vida*

Quantos frevos de distancia soterram o sonho perdido? Quanta palavra implodida no baque fermentado da folia? Já era dia e eu descalça da vida! Justo como não queria... Era noite e eu sonhava acordada o pesadelo infame da alegria. Quanto Brasil agora no sangue nórdico do silêncio! No tamborim um fado no leito um lado vazio e um blusão hibernal que perdeu o cheiro lembra que não ha batucada para um coração em frangalhos!!! *Juliana Brasil Musicista. Poetisa. Taróloga. Especialista em Filosofia Clínica.  Curitiba/PR

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"As horas passadas diante do espelho faziam-no tocar o fundo do desespero; felizmente havia um espelho que o levava até as estrelas. Esse espelho sublime eram os seus versos" "(...) encontrara uma sociedade de gente onde não era apenas o filho de sua mãe ou um aluno de sua classe, mas onde era ele mesmo. E pensou que alguém só é ele mesmo a partir do momento em que o é entre os outros" "A poesia é um território onde toda afirmação torna-se verdade" "'Delirem comigo!' exclama Vitezslav Nezval dirigindo-se ao seu leitor, e Baudelaire: 'É preciso estar sempre ébrio... de vinho, de poesia ou de virtude, a seu bel-prazer...' O lirismo é uma embriaguez e o homem se inebria para confundir-se mais facilmente com o mundo. A revolução não quer ser estudada e observada, ela quer que façamos corpo com ela; é neste sentido que ela é lírica e que o lirismo lhe é necessário" "Ele a olhou e pensou que era bonita e que se

Os estudos e a meditação*

A meditação nos estudos, ensinada pelos medievais, consiste em refletir sobre o sentido do conteúdo adquirido com a leitura ou exposição dos mestres. Nessa meditação, o aprendiz compara o novo conteúdo com os já adquiridos, amplia sua percepção da realidade e busca aplicar seus princípios à conduta de vida. Sem tempo para a meditação, o conteúdo tende a ser esquecido. Tem gente que se gaba de ter lido uma quantidade colossal de livros em cinco anos que grandes pensadores, como Agostinho, não devem ter lido em toda sua vida. No entanto, a qualidade das reflexões do Bispo de Hipona o levou a produzir uma quantidade admirável de textos com uma qualidade inquestionável, enquanto os ávidos leitores de nosso tempo sequer têm demonstrado uma compreensão satisfatória do que leram. Já tive pressa de ler. Queria ter uma grande lista de obras lidas. Hoje continuo querendo ler muitos livros e tenho uma lista infindável de obras que desejo ler. Mas, tenho preferido a qualidade

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"Este é um livro silencioso. E fala, fala baixo. Este é um livro fresco - recém saído do nada" "(...) Ângela não sabe que é personagem. Aliás, eu também talvez seja o personagem de mim mesmo. (...) Quanto a mim, sinto de vez em quando que sou o personagem de alguém" "(...) a poeira é filha das coisas" "Sou a contemporânea de amanhã. (...) Eu não sou uma sonhadora. Só devaneio para alcançar a realidade" "Sou como estrangeiro em qualquer parte do mundo. Eu sou do nunca" "Refugio-me nas rosas, nas palavras" "Escrever é difícil porque toca nas raias do impossível" "E se eu falar, que eu me permita ser descontínuo: não tenho compromisso comigo. Eu vou me acumulando, me acumulando, me acumulando - até que não caibo em mim e estouro em palavras" "Quero me reinaugurar. E para isso tenho que abdicar de toda a minha obra e começar humildemente, sem endeusamento, de um começo

Livros Nadam*

“Não beberemos lá da água da vida. Não ficaremos curados. Não veremos sinais. Lá simplesmente teremos sido.” Peter Handke Um livro tem que ter textura, folhas que cativam, páginas a iludir, tempo de esquecer e lembrar. O livro é o descanso da vida, a evocação do desconhecido, fonte suficiente para as ideias. Espaço da linguagem e da dança, as letras deslizando no pensar: o livro é o mundo, um novo alimento ao Ser. De todo o sentimento, o sentir é o caminho ao nada: estar sob o domínio da palavra, a cobertura da vida, um bolo cheio de ideias para se comer. Da escrita nasce o poema, a dor morre junto, no haver, a língua, a dobra do querer, o fim do livro é o convite para o não esquecer. A memória está salva, a nossa língua aprende nos livros, na linguagem que desfaz a solidão, o translucidar do conteúdo em forma. Tudo é claro e oculto, o tempo se fixa no ilimitado, tem de existir, depois poder morrer nas páginas. E

Fragmentos Filosóficos, Delirantes*

"Enfatizemos que cada um desses componentes do eu, uma vez aparecendo, continua a existir paralelamente aos outros e é suscetível de subir à superfície, ao primeiro plano da subjetividade, de acordo com as circunstâncias" "(...) uma política de uma ética da singularidade, em ruptura com os consensos, os 'lenitivos' infantis destilados pela subjetividade dominante (...)" "A caosmose não oscila, então, mecanicamente entre zero e o infinito, entre o ser e o nada, a ordem e a desordem: ela ressurge e germina nos estados de coisas, nos corpos, nos focos autopoiéticos que utiliza a título de suporte de desterritorialização. Trata-se aqui de um infinito de entidades virtuais infinitamente rico de possível, infinitamente enriquecível a partir de processo criadores" "O limiar decisivo de constituição desse novo paradigma estético reside na aptidão desses processos de criação para se auto-afirmar como fonte existencial, como máquina aut

Poéticas da irrealidade*

                                                                                                     Os eventos do cotidiano ensaiam um convite - muitas vezes incompreendido - para desatar os nós das miragens. São pretextos aos rascunhos da inspiração singular. Ao inspecionar as vizinhanças do mundo conhecido, essas lonjuras de aspecto intocável, se insinuam na reapresentação das horas. Sua busca, ao ser algo por vir, cogita sobre as terras de ninguém. Uma cogitação qualquer, pode introduzir a especulação sobre a natureza dessas outras verdades, inicialmente descartadas pelo discurso consagrado. O roteiro por onde esses ensaios acontecem possuem um território de excelência. Assim os devaneios com as ruas de Paris, Lisboa, Moscou ou Porto Alegre, podem significar a nascente obtusa para algo inesperado.     As poéticas da irrealidade cuidam das margens do que se sabe. Sua mensagem de caráter flutuante sugere uma fenomenologia das errâncias. Esse além de si mesmo, que exi

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