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Mostrando postagens de agosto, 2010
Projeto de Colaboração Social do Instituto Packter CNPJ 00.766.677/0001-35 Cel. Lucas de Oliveira, 1937 conjuntos 301/302/303/304 Porto Alegre - RS O que é o Projeto? Nos últimos anos Lúcio Packter tem levado a Filosofia Clínica a localidades que não possuem meios de quitar passagens aéreas, despesas com hospedagem, alimentação, serviços. Locais onde as clínicas didáticas são gratuitas e onde elementos ligados à constituição de bibliotecas, de pesquisa, de um espaço físico para abrigar consultórios estão muito distantes. Todos estes custos constituem parte da contribuição que o Instituto Packter promove para as pessoas dentro de seu Projeto de Colaboração Social. Este Projeto agora será expandido por meio de um convite aos colegas que podem e desejam participar. Como funciona? Os recursos do Projeto de Colaboração Social do Instituto Packter se destinam diretamente a um conjunto de prioridades ligadas aos centros mais carentes do país: passagens aéreas, estadia, ali
QUANTO CUSTA UM SONHO? Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Quanto custa um sonho? Um real e cinquenta centavos. Não, este não é o preço de um sonho de padaria. É o preço de sonhar acordado. O mais barato que encontrei. Um real e cinquenta centavos é a aposta mínima da mega sena. Cada vez que um cidadão compra um bilhete, além da probabilidade de ser sorteado e ganhar uma bolada em dinheiro, está comprando também alguns dias de sonho. Até o dia do sorteio, o sonho de ser milionário pode acontecer. A chance de ser sorteado é uma em 50 milhões, mas isto não importa. O que vale é o sonho, e este não precisa terminar. Apostando um real e cinquenta centavos por semana o sonho e a esperança podem ser renovados e assim vai se levando a vida. Existem sonhos que não custam nada. Acontecem enquanto se dorme, mas nem sempre são agradáveis. Por vezes acontecem pesadelos e o barato acaba custando caro. Além disto, em algum momento é preciso acordar, e então o sonho se
*Simulacros da mulher cafajeste “Havia venenos tão sutis que, para conhecer-lhes as propriedades, fazia-se mister experimentar seus efeitos em si mesmo. E enfermidades tão estranhas que era preciso tê-las sofrido, para compreender-lhes a natureza.” Oscar Wilde Inúmeras tramas contidas nas coreografias da mulher cafajeste expressam aptidões de sedução e conquista. Artimanhas de fascínio se traduzem em uma estética vigarista. As palavras bem escolhidas e adequadas indicam a raridade na arte de enfeitiçar. Seu corpo insinua excessos de território livre. Desnuda-se em promessas que não poderá cumprir. Seu êxtase permanece suspenso. Circunstâncias de exceção a perseguem. A maquiagem se atualiza no imprevisível dos instantes. Nela desejos inconfessáveis percorrem desvios e atalhos em busca de meias-verdades. Cremes, perfumes e outros adereços ensaiam preliminares insuperáveis. Seu olhar já não se reconhece em frente ao espelho. Desintegra-se em simulacros de ser outra.
Um bom papo Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Ter tempo para conversar fiado com gente nova sempre é muito bom. Aprendemos e trocamos experiências que nos enriquece e nos ajuda a desconstruir agendamentos rígidos. A nos abrir ao novo e inesperado. Um bom papo, sem pressa, no escutar apenas, nos enche a alma de alegria. Os “causos” nos fazem rir. Rir com o corpo inteiro. Sem teorias e dogmas vamos apreendendo coisas simples do dia a dia do povo e dos outros. Um bom papo com gente diferente da gente abre espaços para ver além daquilo que cremos. As crenças, muitas vezes, nos escravizam e fecham as portas das possibilidades de conhecer e experimentar a vida. Ouvi hoje uma historinha deliciosa. Coisa de baiano! Axé! Paulinho pediu aos pedreiros para trabalhar sábado e domingo e que pagaria mais para colocarem o portão. Os pedreiros pensaram e responderam: - Ah, a gente não quer trabalhar mais, e deixar, nosso futebol e nossa cervejinha na praia
Arrepios! Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Parece haver uma luminosidade diferente nos dias... ou serão apenas meus olhos alquímicos penetrando novas "zonas de vizinhança"? A certeza não me habita... mas que um arrepio me percorre é fato. Adamantinas particulas se fundem dentro e fora de um corpo insuprível de sensações. 0 comentários
LUA Dayde Zavarise Porto Alegre/RS Lua que transparece tão plácida, Ainda guardo em minh'alma; O amor antigo dos românticos, Fazendo de você, infinita poesia. Tenho-a como companheira, Mulher altiva e imponente. Você faz brilhar luminosamente, Afastando de mim, meu triste pensamento. Não só de mim, internamente, Seu fulgor vem trazer. Mas como um grande candeeiro, Ilumina o caminhar do nosso viver. O meu coração clama, Pela doce criatura. Das negras e plenas noites, Da rotina do meu dia-a-dia. Ainda a tenho no peito formosura, Qual os grandes poetas de antigamente. Meu olhar para você, nunca foi Ciência, Só tenho um olhar: o da inocência! Que missão a sua, oh, Lua! Aquela de sempre estar presente. Alguns momentos que me pesam, Tornam-me leves diante do seu pensamento. Você marca um Tempo, oh, querida, O Tempo de sempre anunciar: Quão bom e sereno Tempo! Você diz: comigo pode co
Os sinais do caminho Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Breno cuidou tanto os sinais que esqueceu da estrada. Percorreu todo o trajeto e quando terminou sabia exatamente que tinha terminado porque tinha lido na última placa, metros antes. Alcina viveu a estrada, os sinais eram apenas referências, instruções sobre cuidados. Avistou Breno diversas vezes, mas este nunca a viu. Afonso povoou a jornada com sinais contraditórios. Acabou atrapalhado, mas não sabia direito com o que, uma vez que um sinal lhe avisava que tudo estava bem, calçadas abertas. Clóvis nunca viu qualquer sinal, sempre guiou pelo curso que se abria diante de seus olhos, viajou bem, chegou em paz; diferente do que houve com Evaristo, que também ignorava os sinais, e acabou precocemente sua andança em uma bifurcação acentuada à esquerda. Gunter vinha atrás de Clóvis e de Evaristo, cuidou as coisas, cuidou ambos, tornou-se um especialista na evolução de Clóvis e de Evaristo, mas pouco sabia de si me
Resenha [imaginária] para um livro [imaginário] intitulado [imaginariamente]: "O cérebro-espírito na educação" Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Vazios Espirituais é o título do novo livro da filósofa e pesquisadora Maria Campos, que saiu recentemente pela Editora NADA. Nesta obra a autora faz uma análise crítica sobre: “mortes existenciais” originadas pelo massivo uso de drogas como Ritalina, impostas aos jovens identificados como portadores de déficit de atenção e hiperatividade. O texto inovador, escrito em forma de metáforas, apresenta um assunto polêmico e faz um alerta a pais, professores e alunos sobre o uso indiscriminado dessas substâncias. Salienta que: “A ‘mansidão’ de um aluno considerado com déficit de atenção, não quer dizer necessariamente que não tenha um poder incrível de pensamento. E que o ‘agitado’ hiperativo não seja inventivo, criativo à sua maneira, mesmo que não suporte mais copiar lições e ficar obrigatoriamente sentado”. Cada
AMO Olympia Filósofa Clínica São João del Rei/MG TERRA E ÁGUA. SOL E SOMBRA. SOM E SILÊNCIO. CRIANÇA E VELHO. VENTO E CHUVA. POEIRA E MATO. PÁSSARO E CANTO. TRILHAS E FLÔRES. ESTOU INDO... LUGAR? NÃO SEI...
Por um momento Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Talvez em algum lugar deste universo infinito haja um planeta dos nossos sonhos. Onde pessoas se amem por amar. Respeitem- se naturalmente. Sirvam- se mutuamente. Confiem simplesmente. Vivam eternamente. Talvez por um momento o tempo e espaço se una paralizando a existência, fundindo o nada e o todo, pausa em profundo silêncio. E se a vida não passa de um sonho? Criamos por um instante o agora. Será que existimos ou não somos um suspiro de Deus? Por um momento o tudo pode se transformar em nada e o nada em tudo. Incrível mistério que nenhuma filosofia,teologia ou ciência pode explicar por mais que se façam teorias. E vamos navegando por mares cósmicos como avatares, brincando de deuses. Por um momento esquecemos de tudo ou nos lembramos do que se foi. Só o agora existe entre o inspirar e expirar. Ins-pira. Res-pira. Ex- pira. Pira, fogo divino, luz da consciência. Razão libertadora.
Amar o próximo como a si mesmo Roberto Calvet Filósofo Clínico Rio de Janeiro/RJ A Filosofia Clínica, ao abordar um pensamento como este, não vai buscar o significado universal destes termos; pelo contrário, na fala de quem profere tais palavras, vai entender o que é amar para esta pessoa, como ela se relaciona (interseção) com o próximo, o que ela pensa de si mesmo. Existem nesta frase três elementos que, conforme a representação que cada pessoa tem de mundo, podem gerar ações, comportamentos e sentimentos os mais diversos. Eu não sei, a princípio, como você se ama para querer o seu amor. Eu não sei o que é amar para você. Também não sei como você se vê ou como vê o mundo. Ser alvo desta sentença, amar ao próximo como a si mesmo, dependendo de como são essas três coisas para você (amar, o próximo, si mesmo) pode ser algo maravilhoso, mas também pode ser uma tremenda agressão se os significados forem diferentes para mim. Estes são os cuidados que o filósofo clínico tem quando
*Bússolas subjetivas ...Porque no vasto oceano, a minha eventual desarmonia é só uma gota desafinada. Mais nada. Lya Luft A malha intelectiva é única e cada sujeito desenvolve um eixo subjetivo a instituir sua historicidade. Inseridos numa cultura manifestamos nosso ser no mundo: espiritualidade, linguagem, arte ou raciocínio. Habilidades capazes de proporcionar uma possível consciência de quem somos através das experiências adquiridas. Um dos tópicos da estrutura de pensamento é inspirado nos estudos de Schopenhauer, em seu livro: “O mundo como vontade e representação”. Ele diz: “o mundo é a minha representação”. Pela capacidade de abstração e reflexão o homem pode alcançá-la. O entorno do indivíduo é concebido e percebido na relação com ele mesmo. São duas metades essenciais, necessárias e inseparáveis: objeto e sujeito. Nesse sentido essas representações são tantas quanto o número de pessoas: enquanto para um o mundo é um espaço prazeroso e de realizações, para outro p
O pastor e a irmã desgarrada Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS As representações que cada ser humano constrói coloca em campo, principalmente nas relações interpessoais, lutadores vorazes prontos para impor suas verdades universais. Há muitos julgadores de plantão, almas banhadas de um ressentimento sem fim, discursos prontos, ditando leis paralíticas, “representoses” baratas, diante de um mundo plural e intenso. E a “briga” impõe seus traçados, muitas vezes em lugares alegres, descontraídos, de conversa solta, onde a figura casmurra faz morada. Quase sempre, sem ser convidado, chega de surpresa e destoa pelo tom pastel de suas vestes fechadas, com destaque para a camisa social abotoada até o último botão, na altura do gogó. Pode ser considerado o triste observador, olhinhos de rato, retinas gelatinosas, mente rica em opiniões, pastor. Desconhecem que o segredo das palavras não está do lado daquele que escuta, não leu Nietzsche, apenas os dogmas bíblicos.
Nem todas as perguntas têm uma só resposta Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Tudo começou com uma brincadeira entre amigos. Um perguntava e o outro respondia a primeira coisa que viesse à cabeça. O que é felicidade? É fazer tudo aquilo que se tem vontade. O que é liberdade? É fazer tudo aquilo que se tem vontade. Para que serve o dinheiro? Para se fazer tudo aquilo que se tem vontade. Agora se invertem as posições e é a vez do outro perguntar. O que é felicidade? É não fazer nada que não se queira fazer. O que é liberdade? É não ficar aprisionado a nada. Para que serve o dinheiro? Para comprar liberdade e felicidade. Não sei qual era o objetivo da brincadeira, mas algum dia, quando você menos esperar, também vai se ver envolvido com algumas perguntas. Por que estamos aqui? Para que serve a vida? O que é felicidade? Para onde vamos? Afinal, qual o sentido desta vida? Desde que o mundo é mundo estas indagações vagas e inespecíficas perseguem os home
*Entre uns e outros “Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.” Fernando Pessoas A atuação cotidiana de cada um pluraliza sua estrutura entre uns e outros. Mesmo quando não perceba esse fenômeno tão próximo, segue refém de seus encantos ou dissabores. Instantes por onde os personagens se multiplicam, em nuances de um espetáculo quase imperceptível. No discurso da historicidade, os inéditos costumam se apresentar como algo recém chegado da memória, sensação de estranheza ou na invenção de termos a própria pessoa. Querer corrigir essas singulares narrativas pode desmerecer a semiose como anúncio. Faceta da subjetividade a permanecer insignificante, não fora o caos diante de si. Os arranjos de ser incompreensível, agenda traços do mesmo na interseção com os outros. Percursos pelos refúgios da intencionalidade, até então, subversivos ao seu autor. A
A Ditadura da Razão Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Houve uma época conhecida como medieval em que a filosofia diminuiu e alguns filósofos até deixaram de fazer os questionamentos tradicionais: Quem Somos, De Onde Viemos, Para Onde Vamos. Nessa época, a principal ocupação dos filósofos era responder a pergunta fundamental que a ciência se propunha: Pra que? Não bastava conhecer, imaginar, sentir... Era preciso responder a que fim cada objeto, ser vivo, planetas e tudo mais se destinava, para que serviam. Assim, os filósofos medievais passaram a se empenhar para dar respostas às autoridades. Inserido nesse contexto, houve um homem conhecido como Kepler, nascido em Wurttemberg, atual Alemanha, que dedicou toda a sua vida a astronomia. Para Kepler, Deus não havia colocado os planetas daquele jeito no céu por acaso. Ele escreveu sua teoria acreditando que Deus era um grande Músico Geômetra e as regularidades matemáticas dos movimentos dos astros podiam ser decifrada
Convite para exposição artística Marilda Hill Maestrini Artista Plástica e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG "O som feminino do universo" Inauguração: 18/08/2010 às 20hs Local: Galeria Renato de Almeida no Centro Cultural Pró-música em Juiz de Fora/MG. Parceria: Pró-música e TV Alterosa. A abertura da exposição contará com a participação especial de Glaucux Linx, saxofonista internacional, o coral inclusivo Cecília Meirelles, coordenado por Cristina Hill Fávero e a exibição do vídeo: "matriarcado de Pindorama", realizado pelo núcleo de subjetividade e cultura da UFJF - coordenação: Denise Maurano.
A mulher que se divorciou de si mesma Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica A constituição de 1988 facultou a dissolução do casamento civil após separação judicial por mais de um ano. Mas antes disso, em 1977, já havia uma regulamentação. Naquela época, nas cidades de porte médio o divórcio era tido com reservas pela maioria e todo o modo como o processo acontecia facilmente descambava para o escândalo. Hoje, a situação é tão outra que em alguns círculos alguém que fique casado por mais de 10 anos deve estar com algum problema e é necessário que se investigue o que deu errado em tal casamento. Porém, há outras formas de divórcio. Um deles é o divórcio de si mesmo. Pode acontecer com pessoas que inventaram ou que descobriram que não têm nada a ver com elas mesmas, que não se suportam, e que não vão levar as coisas longe o bastante para terem um fim semelhante ao de Nietzsche, que padeceu de um colapso nas ruas de Turim. No Hospital de Caridade, na capital c
Café Filosófico - convite Com Will Goya Filósofo Clínico Goiânia/GO Data: 15/08/2010 Horário: 17:00 Local: Bolshoi Pub O Café Filosófico é um evento quinzenal, aberto ao público, e que tem por objetivo promover discussões e debates de temas filosóficos associados ao dia-a-dia, como: violência, amor, ética, depressão, entre outros. Neste primeiro encontro no Bolshoi, o tema será: Ética e Política: É Possível Um Sem O Outro?, com participação dos professores Prof. FC. Will Goya - mestre em filosofia política (1996-UFG) filósofo clínico (2002-Inst. Packter/RS); Prof. Luiz Signates (UFG), jornalista e especialista em políticas públicas (1998-UFG), mestre (1998-UNB), doutor (USP-2001) e pós-doutor (2009-UNISINOS) em ciências da comunicação; Marina Sant’Anna, advogada, ex-vereadora e política atuante há muitos anos em Goiânia. Ingresso: 2 kg de alimento não-perecível (exceto fubá, sal e farinha)
Palhaço ou robô ? Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Podemos escolher nosso caminhar, afinal somos livres. Ou não somos? O Palhaço se solta na vida. Ri e encontra a vida existente em todos que passam por seu caminho. Palhaço é presença:- Aqui estou e sou como sou! Corpo pleno no gozo simples da entrega. Respiração intensa no sentir tudo. Chora e ri. Brinca e briga. Dá piruetas e não se entrega ao sistema. Sua ironia é uma crítica profunda a loucura deste mundo cada vez mais inumano. O Palhaço cria , inventa, celebra. Dá a mão no compartilhar e aceitar a singularidade de cada um. Respeita e acolhe. Chora junto. Ri junto. Braços abertos. Redenção. Robô é máquina, apertador de parafusos. Ação sem pensar. Pura repetição. Xérox. Poder e competição. Não está nem aí para os outros. Outros são coisas a serem usados e explorados. Vaidade e orgulho. Imagem da aparência. Coração de lata. Diz amém sem saber o porque e para que. Excessos e compulsão. Nem a
É dando que se recebe! Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Sou prostituta da existência Quanto + dou + quero dar Vivo vidas que recebo Bordel de almas Confissões veladas Alguns vinténs Orgias totais...
A diferença é um Universo Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Entrevista concedida a Revista DOC – Gestão em Saúde, março/abril 2009- www.revistadoc.com.br 1) Um consultório é como uma pequena empresa. Quais são as principais características e diferenças que devem ser observadas? Para gerenciar e conduzir bem um consultório, não basta ser um excelente médico, é necessário assumir também uma posição de empresário, controlando todas as atividades que envolvam o dia-a-dia. Fluxo de caixa, qualidade do atendimento, divulgação, informática, enfim. Esta não é uma tarefa fácil, principalmente para o médico que teve sua formação acadêmica direcionada para diagnosticar e tratar doenças. Na ânsia de se tornar competitivo podem ocorrer estratégias equivocadas que envolvam justamente a negação de todo o aprendizado médico. Um dos erros mais clássicos é confundir paciente com cliente. Desde o estacionamento até a porta de entrada da sala do médico, o consultório deve
Olá Convido a todos para a 1ª aula do curso de extensão "Filosofia Clínica e Espiritualidade", dia 11Ago2010, às 19h00. (quarta-feira). A primeira aula é gratuita e as orientações quanto a matrícula será fornecida no dia, no Centro Universitário Moura Lacerda. O curso será ministrado pelo criador da Filosofia Clínica: "Professor Lúcio Packter". Um abraço. Florivaldo Garcia. Filósofo Clínico Ribeirão Preto/SP SINOPSE DO CURSO O curso de extensão "Filosofia Clínica e espiritualidade" propiciará uma idéia geral do funcionamento da Filosofia Clínica e sua relação com as diversas formas de espiritualidade, contextualizando a prática na história do sujeito. Filosofia Clínica e Espiritualidade Conteúdo programático e agenda do curso AGOSTO 11, quarta.......... Ribeirão Preto O funcionamento da Filosofia Clínica. Definição de Espiritualidade. SETEMBRO 08, quarta............ Ribeirão Preto Origens e desenvolvimento da Espiritualidade
Lá vem Maria Olympia São João del Rei/MG Vem cedinho de trás das montanhas Lá o sol acorda Vem pela vereda Trouxa de roupa na cabeça No tornozelo um pano branco amarrado Cobre uma ferida antiga Volta no fim do dia Nova trouxa na cabeça Percorro o caminho de Maria No topo da montanha Avisto uma casinha no grotão Plantas e flores coloridas Cerca de bambu e velho portão de madeira Na porta da cozinha Tripé de ferro com panelas penduradas Panelas estrelas Mineiramente peço um copo d'água Água da mina cristalina A casa da Maria Pequenina com tijolos avista Telhas cerâmica e chão batido Fogão a lenha Brasas para alimentar o ferro de passar roupa Maria conta histórias...
Navegar ou Naufragar Wilson Barbosa Filósofo Clínico Goiânia/GO Desde a década de 90, aproximadamente, os centros de tecnologias, os laboratórios de informática, vem sendo uma realidade dentro das escolas públicas brasileiras. De lá para cá, as discussões de se encontrar os melhores mecanismos de ensino/aprendizagem, consoante ao uso das tecnologias, vêm ganhando espaço cada vez maior junto aos pedagogos, técnicos e especialistas em geral. No tocante ao uso do computador, devemos manter cautela em determinados aspectos, sem contudo,coibir o aluno de "mergulhar" em um oceano de informações, a internet. A atitude do professor, indubitavelmente, deve ser a de fornecer um ambiente que favoreça o máximo possível de informação e aprendizagem à seus alunos e em nenhum momento da história da educação houve tão expressiva oportunidade de informação e aprendizado quanto o momento em que vivemos, a saber, com laboratórios de informática conectados à rede. Na outra ponta da
A menina no espelho da velha Lisete Silvio Filósofa Clínica São Paulo/SP Tenho um par de olhos e um de ouvidos Um olho e um ouvido já viram e ouviram mais que o suportável Agora, só contemplam e ouvem ecos Os outros dois nasceram noutro dia Estão sempre novinhos em folha O olho busca atrás de todo horizonte O ouvido, atento, busca o inaudível No meio disso tudo Um cérebro e um coração Ora, correm para acudir um lado Ora, vão socorrer o outro Em ambos lado vêem justeza Pois dos dois saltam razões E ficam confusamente correndo A qual dar mais atenções? Nesse imbróglio de nascença Vem a menina Vem a velha E quando ambas se contemplam A menina no espelho da velha Apura-se enquanto é tempo Já a velha, bem, a velha no espelho da menina se olha E vê a outra como à uma filha Entende todos seus delírios seus sonhos e arremessos Com um sorriso pequeno Pisca um olho complacente -Isso tudo já conheço...
Coisas que significam outras coisas Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Na colina tinha uma bica d’água onde agricultores serviam-se dela e saciavam a sede. Então, uma gruta de pedra foi erguida e dentro dela uma imagem da Santa colocada, agora aquela água virou água benta e milagrosa. Será que verdadeiramente ela é milagrosa? Tomo um copo d’água, a água mata a minha sede. Não me pergunto se a água é verdadeira, ela apenas é cristalina, fria... O fogo é o fogo e ele significa apenas fogo, significa a si mesmo. Ele aquece, ele ilumina, ele queima. Perguntar se ele é verdadeiro não faz sentido. Assim como a flor é uma flor, o máximo que posso perguntar é se ela é perfumada, se ela é bela... Aquela água da torneira clorificada torna-se benta se colocada num cântaro no altar da gruta, assim como a flor pode ser uma confissão de amor ou até uma afirmação de saudade, se jogada sobre uma sepultura. O fogo torna-se símbolo sagrado nas velas dos altares e nas piras olímpicas.
PARÁGRAFOS Flávio Sobreiro Filósofo Clínico São Paulo/SP Os caminhos de nossa vida são sempre pontos de partida nunca de chegada chegada tem tramas de ponto final e somos seres chamados a recomeçar sempre a cada novo instante a cada nova manhã a cada novo pôr-do-sol sempre caminhar porém sem esquecer de que um caminho nunca é trilhado na solidão ele é partilhado nas experiências de vidas que sempre se encontram e recomeçam e por isso mesmo acreditam que por de trás de cada curva da estrada da vida se encontra escondida uma nova paisagem a ser descoberta um novo sorriso a ser desvendado um novo olhar a ser admirado em cada recomeço encontramos novas chances de aprendermos com erros passados que se tornaram pontos finais e desejam se tornar parágrafos de novas histórias com novas possibilidades de se tornarem frases inéditas de vidas que decidiram apostar no recomeço de amarem um pouco mais a si mesmos e ao próximo em cada ponto final de nossa hi
EMCANTAR se prepara para sair em turnê nacional com o espetáculo PARANGOLÉ. Depois de brincantes revolucionarem palcos e praças do Triângulo Mineiro, agora é hora de expandir para o Brasil. O espetáculo Parangolé, lançado em 2009, circulará por 11 cidades brasileiras, incluindo capitais, para levar a alegria e jeitos de fazer educação e arte a quem possa se interessar. A cidade pioneira é Goiânia, que recebe pela primeira vez o grupo e se prepara para exibição do filme, 3 sessões do espetáculo e oficina para educadores. Não fique fora dessa! Se estiver em Goiânia, compareça. Se não puder estar, acompanhe a turnê pelo site www.emcantar.org e pelo twitter www.twitter.com/emcantar Confira a programação da Turnê Nacional em Goiânia: 05/08 - Exibição de Parangolé - O filme para alunos da rede municipal 06/08 - Espetáculo Musical Parangolé para toda comunidade às 20h no Teatro do Colégio Santo Agostinho 07/08 - Oficinas "Canções e Brincadeiras no Cotidiano Escolar"
O BELO MAIS QUE BELO Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG Beleza= Bet el za= O lugar em que Deus brilha. Dostoievski em sua obra O Idiota exclama: “A beleza salvará o mundo!” Em Platão e na Patrística: “A beleza é o esplendor da verdade”. Para Aristóteles e São Tomás de Aquino: “A beleza é a satisfação do desejo”. Atitude objetiva : O princípio primeiro da beleza vem do grego kalos (bom,belo,verdadeiro). “É o belo na sua pura essência. A beleza independe de meu parecer”. Atitude subjetiva: Depois do segundo milênio, o belo é o que satisfaz ao meu desejo, plena satisfação dos instintos. Eu que determino o que é belo. “Sinto prazer, logo é belo”. Sempre bom refletir sobre o apelo a beleza ( eterna juventude, propaganda e marketing) num mundo onde tudo se move através do desejo, da falta e da sedução. Esta é a falsa beleza, beleza da aparição, beleza de plástico, de uma vida voltada para o imediato. A beleza é sagrada, é o encontro com o cen
Caros colegas e alunos: Após este recesso devemos retomar a nossa caminhada a partir do próximo Sábado às 15hs onde vamos acertar o nosso calendario de reunião e ouvir o colega Raimundo Domingos que está retornando da semana de estudos em Porto alegre. Ele não só estudou filosofia clínica como ouviu as experiencias retratadas pelos demais participantes. Espero vocês! Francisca Rodrigues Carvalho Filósofa Clínica Fortaleza/CE
Trégua Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Instante mágico é um acontecer, quem na perdição humana achou um momento de trégua, para se sentir um deus e admirar o que raramente se percebe.

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