Planos servem somente
para coisas comuns, ordinárias. Planos nunca nos fazem transcender ou nos
encontrar. Pois, para alcançarmos o extraordinário, o incomum, uma singular
suficiência de paz, planos não bastam; sequer contribuirão. Ao contrário, é
preciso apenas sentir e partir para irmos descobrindo como e quando ousar. E é
ouvindo as vozes da intuição que simplesmente devemos começar a fazer.
O que basta mesmo é
prosseguir na celebração dos acertos ao mesmo tempo em que aprendemos com os
erros para corrigir a trajetória toda vez que as circunstâncias que nos
desafiarem ou nos convidarem a desistir ou acomodar.
A vida é muito mais do
que ir de um ponto A ao B; é muito mais do que a pretensão de traçar
trajetórias e metodologias numa ilusão de poder perseguir e controlar passos e
acontecimentos. Porque as coisas realmente especiais e transformadoras sempre
são construídas em lugares e momentos muito mais ricos de incertezas do que se
possa prever qualquer petulância ou razão.
A verdade é que não
temos o tamanho do controle que tanto estimamos possuir. Enfim, a dura verdade
é que para sermos felizes e realizados é preciso superar muitos apegos e
encarar novidades. Musa!
*Prof. Dr. Pablo
Eugenio Mendes
Filósofo. Educador.
Filósofo Clínico. Livre Pensador.
Uberlândia/MG – Porto Alegre/RS
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