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Dizem... que sou louca... Rosângela Rossi Psicoterapeuta, Escritora, Filósofa Clínica Juiz de Fora/MG ...não sou Rita Lee, nem Frida Khalo, muito menos Raul Seixas... sou Eu, como eu sou! "gostante"de mim mesma nesta contra mão cada vez mais livre de ser agir escrever no fazer assim... admiro os loucos os corajosos seguidores de suas almas nem sempre tão nobres sem precisar ser perfeita e agradar sempre apaixonada por Fernando Pessoa, Wood Allen, Chaplin, Drumond... Subcomandante Marcus! Paulo Freire... sem gostar de bebidas e drogas cara limpa e alma intensa amante do silencio e da solidão saudosa de meus avós e pai neta do cinema paradiso filha da beleza razão solta no espaço louca pelo aconchego da minha casa e pela presença de meus filhos e marido a noite me inspira o frio me excita a alma a música me embala ando na escuridão acendo as luzes em pleno dia tomo café expresso com sorvete de chocolate uso um só dedo para escrever ...dizem...
Mauro melhora sufocando Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Durante algum tempo as aulas de Filosofia Clínica aconteceram na Universidade Federal do Piauí, em Teresina. Em um pátio cercado de bambuzais, atendi a muitas pessoas em um período de aproximadamente dois anos. Mauro veio à consulta trazendo um livro que recomendava o diálogo, a expressão livre dos sentimentos, sobretudo dos medos, o abrir-se ao outro como maneira de aliviar sintomas e em alguns casos as questões mais profundas. Para ele, isso não o livrava da asfixia. Isso o asfixiava. Sua historicidade era pontuada de explanações, conformações que mostravam que para ele as coisas não poderiam funcionar de outro modo. Não são poucas as pessoas que quando têm questões existenciais conflitantes costumam fazer um recolhimento; lambem suas feridas, cicatrizam alguns ferimentos, procedem em silêncio, longe das conversações, próximas aos monólogos. Somente após uma melhora subjetiva elas conseguem retomar o diálog
Entre as Linhas da Vida Pe Flávio Sobreiro Poeta, Filósofo Clínico Cambuí/MG O tempo passa... Às vezes rápido demais, outras vezes tão lento que nos sentimos presos nele. Há sentimentos que estacionam e outros que correm velozes. Tudo na alma humana é muito complexo. Na verdade somos seres extremamente complexos. Sentimos sabores diversos e aromas únicos. O perfume de trinta anos atrás ainda lembra aquele primeiro encontro. E junto com esta bagagem emocional sente-se o vento refrescante daquela noite, enxerga-se a lua cheia a brilhar no céu, o frio na barriga é tão intenso quanto à longa espera da mulher amada que não chegava. Tudo guardado no baú das emoções de um tempo tão presente quanto à distância dos anos ainda vivos no coração. No mistério da vida se encontra o mistério daquilo que sentimos e vivenciamos. Não há palavras que possam expressar aquilo que foi vivido e sentido dentro de cada coração. Na vida há muito conteúdo impresso na alma. E cada conteúdo traz grifos,
Universos paralelos Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/ RJ Uma prévia preparação talvez tivesse sido aconselhável... mas não houve nenhuma. Na verdade, seria melhor não pensar muito a respeito enquanto a paisagem se transformava ao redor. Apenas a sensação indefinida, uma espécie de “frio na barriga”, confirmava que estava a caminho de um momento tantas vezes insinuado e igualmente esperado. Porque o desconhecido pode causar uma espécie de estranhamento desavisado, daqueles envoltos na névoa que brinca quando não se tem noção do porvir. Quem sabe se por conta do torpor quase sempre presente no coração dos que vivem cotidianos confusos e desencontrados, ou quem sabe se pela ausência de um ser que nem sempre se reconhece, mas o fato é que algumas mentes se recusam a aceitar de pronto qualquer tipo de empolgação e assim vai se conduzindo sem saber bem o que esperar. Então, do nada e de tantos outros lugares transitados pela alma surgem as surpresas, embrulhadas em coloridos
Pensando as redes sociais Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Juiz de Fora/MG Quero tratar aqui especificamente das críticas que surgem nas redes sociais, de qualquer forma, inclusive numa forma de intolerância. Frequento cada vez menos as redes sociais. Cheguei a conhecer algumas, mas usei somente o Orkut e o Facebook. Deixei de usar o Orkut e o Facebook ultimamente uso para manter contato com alguns colegas, conhecidos, amigos, para contatos profissionais e para divulgar o Alétheia, de onde vem a maior parte dos acessos. O que tenho observado no facebook, talvez com mais força do que via no Orkut, são pessoas criticando tudo, tendo opinião formada sobre tudo, e tentando impô-la aos demais. No entanto, tenho observado críticas rasas demais, extremamente superficiais. Tanto nas críticas quanto nas defesas de certas posições, os atacantes e os defensores não aprofundam em quase nada – não espero pessoas formadas na área, me contentaria com um mínimo de aprofundamento nas ques