Deixaria neste livro toda minha alma. Este livro que viu as paisagens comigo e viveu horas santas. Que compaixão dos livros que nos enchem as mãos de rosas e de estrelas e lentamente passam! Que tristeza tão funda é mirar os retábulos de dores e de penas que um coração levanta! Ver passar os espectros de vidas que se apagam, ver o homem despido em Pégaso sem asas. Ver a vida e a morte, a síntese do mundo, que em espaços profundos se miram e se abraçam. Um livro de poemas é o outono morto: os versos são as folhas negras em terras brancas, e a voz que os lê é o sopro do vento que lhes mete nos peitos — entranháveis distâncias. — O poeta é uma árvore com frutos de tristeza e com folhas murchadas de chorar o que ama. O poeta é o médium da Natureza-mãe que explica sua grandeza por meio das palavras. O poeta compreende todo o incompreensível, e as coisas que se odeiam, ele, amigas as chama.
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