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O corpo fala? Lúcio Packter Pensador da Filosofia Clínica Em uma palestra que realizei na Faculdade de Goiatuba, em Goiás, para professores e alunos de Enfermagem, tratamos de alguns aspectos sobre o corpo, tal qual o entendemos pelas dimensões médicas; cabeça, tronco, membros. O corpo, em seus ritmos, desejos, necessidades, propensões, e uma série de elementos, pode estar ligado preponderantemente à sociedade dos homens. Neste caso, pode ter como espelho o que esta sociedade lhe diz para ser e estar. Alguns corpos aprenderam as regras sociais e coerentemente mostram o que a sociedade quer que mostre. O corpo pede, adoece, envelhece e morre muitas vezes programado por um relógio social ao qual segue com a sabedoria da obediência. Em tais casos, desentendimentos entre o que o corpo vive e as emoções, as buscas, os valores da pessoa costumam ocorrer. Mas há corpos cujos vínculos profundos dizem respeito aos pensamentos, muito mais do que elementos sociais que lhes possam afe
Ócios necessários Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre/RS Para depois de amanhã: Rever os planos Acabar de cicatrizar feridas Ver o que sobrou da tempestade Dos cacos fazer um mosaico Colados com lágrimas - expiação Sete cores disponho Uma lua entre estrelas Um mapa Navego novo mar Ondas de criação Corpo dolorido Uma gargalhada Ventos equatoriais Claridade Sem exatidão
Amigo da sabedoria, amigo do partilhante. Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Teresópolis-RJ “[...] a relação filósofo-partilhante é uma relação essencialmente de amizade. Cabe ao filósofo ter os cuidados de somente aceitar como partilhante alguém que em sua existência ocuparia de certo modo um tal lugar, reservado à amizade.” (Lúcio Packter, Caderno A, p. 4-5). Há 2500 anos foram denominados filósofos os que buscavam compreender o mundo, o homem, a vida, a existência, o ser, o todo, e tantas outras questões comuns à investigação humana. Mas, estes não foram considerados os “sábios”. Sábio, em sentido lato, é aquele compreendido como quem conhece, quem está a par do necessário a ser conhecido. Filósofo é o “amigo da sabedoria”. Ser amigo é admirar, conviver, pensar, gostar, mas não abarcá-lo em sua totalidade. Portanto, o filósofo é aquele que tem ciência de sua limitação em relação ao objeto de sua busca e que, mesmo assim, se lança na pesquisa. Lúcio Packter postula um
Há um caminho Rosângela Rossi Psicoterapeuta e Filósofa Clínica Juiz de Fora/RS Há um caminho Processo E ele precisa de um coração Pulsação Cada passo tem seu compasso De vida viva Instante sagrado Há um caminho Escolha Somos livres para caminhar Por onde quisermos Conscientes Independentemente No agora-Aqui Há um caminhante Eu e Tu Não importa a meta Peregrinos a decifrar Os enigmas do grande mistério Que é viver Cada minuto é sagrado Por isto é bom não esquecer Que não podemos complicar Pois o tempo passa e passa e passa Rápido E um caminho é apenas O caminho.
Convite: Palestra com o Filósofo Clínico e Professor Bruno Packter dia 14/10/2010. Tema: “Filosofia Clínica: corpo e mente” O evento acontece nesta quinta-feira (dia 14), às 19h30 nas Livrarias Catarinense. Entrada gratuita. Local: Livrarias Catarinense no Beiramar Shopping (Piso Joaquina, lojas 247 e 248) Endereço: Rua Bocaiúva nº. 2468 – Centro – Florianópolis Informações e inscrições pelo fone: (48) 3271-6030 Atenciosamente, Coordenação
Filosofia Clinica e Medicina Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre/RS Quando uma pessoa apresenta determinado sintoma (dor abdominal, tontura, enxaqueca, febre, etc), geralmente é submetida a uma investigação composta de história clínica, exame físico e, quando necessário, exames laboratoriais. Em determinadas situações, nada de concreto é encontrado, a não ser a queixa do paciente. Prossegue-se então na busca de alguma patologia, passando-se a uma nova etapa: realização de exames mais sofisticados(ressonância magnética, cintilografia, endoscopia, cateterismo cardíaco, etc). Duas situações podem se apresentar após investigações exaustivas: encontra-se a causa da sintomatologia apresentada e parte-se para o tratamento, ou os exames continuam dentro da normalidade ou levemente alterados sem apresentarem relação direta com as queixas do paciente. O que fazer nestas situações? Alguns médicos partem para uma nova bateria de exames ainda mais sofisticados, outros passa
O Relógio e o Tempo Beto Colombo Filósofo Clínico Criciúma/SC Para os filósofos há duas formas de medir o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números: matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Foram eles que fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. E o deus Cronos. A outra forma foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendário e relógios. Para esses, a vida só pode ser marcada com a vida. No livro bíblico Cântico dos Cânticos os amantes marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas, sabemos que chegou o outono. Os ipês rosas e amarelos anunciam o inverno. Às vezes fico a pensar: qual é a magia que informa os ipês, todos eles, em diferentes lugares, que é hora de perder as folhas e florescer? Aqui entra o deus Cairos. A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. Já nesse outro modo de medir, o tempo do