Sobre flores, jardins e tristezas* Cansado de retirar a ervas daninhas dos canteiros que encantam minha alma, sentei-me a beira das minhas desesperanças. O frio do outono que chegava de mansinho anunciava tempos de despedidas. Mas como despedir-me das flores que um dia eu tinha cultivado com tanto amor? Elas eram minhas amigas e por dias sem sol haviam me devolvido a alegria das noites estreladas. Tudo parecia em vão... O que antes havia sido um jardim florido hoje estava perdido numa selva de desilusões. Mas elas ainda estavam lá... Não poderia deixá-las morrer sem antes tentar salvá-las. Mas o cansaço das tardes de muitos dias anunciava-me o tempo das despedidas que estava chegando. O outono ia cumprir seu papel. Não raras vezes ele veio visitar-me. As folhas verdes de outrora estavam amareladas pelo tempo de incertezas. Outras novas iriam nascer e dar vida nova as que foram sepultadas por um vento sereno que as levou para longe de mim. Não gosto de despedir-me do que em mim f
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