Perdão estimados
professores de Português. Vou falar alguma besteira.
Nunca me convenci
inteiramente das regras gramaticais. E principalmente da classificação dos
verbos.
Vejam: diziam-me que existiam os verbos: Regulares, os normais.
Irregulares. Pensava
comigo se estes seriam os não normais.
Apareciam ainda os
defectivos. Me soava aos ouvidos como defeituosos.
Ainda os impessoais.
Não queriam pronomes pessoais ou sujeitos por perto.
E aí? Vejam ainda:
Verbos que expressam
fenômenos da natureza: Chove. Hoje a noite vai chover. Chove. Quem vai chover?
Isto vai chover. E chove.
Ah, mas uma nuvem não
poderia dizer: eu chovo. E dizer para a vizinha: tu choves. E falar para uma
terceira: ela chove. E todas juntas falarem: nós chovemos, vós choveis, elas
chovem.
Vou classificar minhas
palavras e meus verbos em todos os tempos possíveis. Em todos os modos
imaginados. Com todos os pronomes e sujeitos que os façam construir algum
significado diferente...
José Mayer
Filósofo, Livreiro, Poeta, Estudante na Casa da Filosofia Clínica
Porto Alegre/RS
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