Com licença, amigos.
Eu enxergo "coisas". "Coisas" , assim meio malucas. E que
os outros não enxergam.
Mas, você diria:
- Ah, mas todos nós
enxergamos "coisas", que os outros não enxergam. Sim. sim. assim
realmente é.
Gosto de pensar
"coisas" complexas e complicadas. Para depois simplificá-las. Sou um
privilegiado: é que eu convivi dia e noite, com uma pessoa querida, e que pela
medicina tradicional apresentava sintomas de esquizofrenia.
Creiam-me: como aprendi
com a minha amada!!! Desde momentos de desespero, no início, quando não sabia o
que fazer. Até momentos que conseguíamos compartilhar nossas fantasias. As dela
e as minhas.Umas mais significativas que as outras. E conversávamos e ríamos
sobre nossos mundos encantados. Aprendemos, eu e ela, a visitar o mundinho um
do outro....
Creiam-me, uma vez
mais: Como aprendi "coisas" com a minha amada!!! Agora compreendo um
pouquinho melhor. Acompanho aulas de Filosofia Clinica. Onde aprendemos a
chamar isto de "singularidade". Onde cada pessoa é única no seu modo
de ser, e de pensar, e de viver....
Ainda tenho um certo
temor, de que pela medicina tradicional eu seria classificado como
"meio-esquizofrênico". Por influência, ou por contágio....
Depois de algumas
viagens fantásticas, puxávamos-nos de volta:
- Minha amada, vamos
tomar um banho gostoso. Depois dormiremos....
- Vamos, amado....
*José Mayer
Filósofo, Livreiro, Poeta, Estudante na Casa da Filosofia Clínica
Porto Alegre/RS
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