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INVERNO Olympia Filósofa Clínica São João del Rei-MG Fogão de lenha Panela de barro Colher de pau Porção de fubá De moinho de água Torrado na manteiga Sal e alho Couve rasgada Ovo caipira Cachaça Mineira Cheiro de Lar...
Saudades Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ Saudades. Sentimento estranho e cruel que arrebata a alma, desafia a dor e obriga a recomeços, impondo um novo tempo. Tempo de dizer adeus e olhar em frente, pois a vida continua... Saudades do que está longe... do que não vivi... de significado e de incondicionalidades. Saudades existenciais.
Aceitando você como você é Patrícia Rossi Filósofa Clínica Juiz de Fora-MG Voltando do Café Filosófico hoje, cujo tema foi "Montaigne e a auto estima", me deparei com algumas questões e gostaria de compartilhá-las com vocês. Montaigne foi um filósofo do fim so séc. 16 e um pouco diferente dos outros. Segundo ele, é preciso superar a vergonha do corpo e da mente e o medo do julgamento alheio para levantar a auto-estima. “A pior desgraça para nós é desenhar aquilo que somos” dizia ele. Em sua filosofia ele dizia que “temos tantos problemas justamente porque somos racionais, porque pensamos, e isso atrapalha nossa relação com nosso corpo. Ao contrário dos outros animais temos repulsa por nossa corporalidade. Achamos que somos gordos, brutos ou desajeitados demais. Desenvolvemos distúrbios alimentares, complexos sexuais e bloqueios.” Pensando assim, podemos ver que isso não mudou com o passar dos anos. Percebemos então que a relação com o corpo vem muito antes do mas
Bom dia, Informamos que as inscrições ao XIII Encontro Nacional de Filosofia Clínica se encerram no próximo dia 15-06-2011. Confira a programação completa e acesse o site: www.ceficcgde.com.br para garantir sua vaga. Um abraço, Coordenação.
Afinal, você está namorando? Ildo Meyer Médico, Escritor e Filósofo Clínico Porto Alegre-RS A História: O imperador romano Claudio II proibiu casamentos durante as guerras com o argumento de que homens solteiros eram melhores combatentes. Um bispo chamado Valentin rebelou-se contra esta ordem e continuou celebrando casamentos secretamente. Acreditava tanto no amor que foi mais além, casou-se também. Descoberta a transgressão, Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto aguardava sua execução, sucumbiu novamente ao amor e apaixonou-se pela filha cega de um carcereiro. Comunicavam-se através de bilhetes onde assinava sempre “seu namorado Valentim”. Reza a lenda que milagrosamente a amada recuperou a visão, o que explica como conseguia ler sem enxergar. Valentine’s day é celebrado como o dia dos namorados no dia 14 de fevereiro na maioria dos países. No Brasil os namorados comemoram em outra data, 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, conhecido por seus “milagre
Comunicado urgente, Informamos que as aulas de Filosofia Clínica com Hélio Strassburger, inicialmente marcadas para os dias 10, 11 e 12-06 em Juiz de Fora-MG e Petrópolis-RJ, estão canceladas. As cinzas do vulcão chileno chegaram ontem à tarde ao sul do país, fechando aeroportos e cancelando todos os voos. Confirmamos o próximo módulo de estudos para os dias 08, 09 e 10-07-2011. Agradecemos a compreensão de todos. Um abraço, Coordenação.
É de mim que tenho mais saudades Jussara Hadadd Terapeuta Sexual e Filósofa Clínica Juiz de Fora-MG É muito comum ouvirmos mulheres de todos os tipos queixando-se de suas vidas, principalmente quando estão há muito tempo envolvidas com alguém. Queixam-se de que não dançam mais, que não cantam, que não exercem a sua sensualidade, que estão ficando velhas e secas mais depressa do que imaginavam. Queixam-se da falta de romantismo em que suas vidas se inseriram. Queixam-se dos homens que amam e dos filhos que este amor gerou. Queixam-se de Deus e do mundo ao seu redor. Chegam quase a se arrepender da opção de partilhar a vida com alguém. Numa relação estável é muito comum que a mulher conste como a parte menos conformada da situação e que logo, com poucos anos de convivência, se sinta anulada e cobrando caro toda a dedicação dispensada ao convívio (ao bom e sereno convívio), entre ambos. Um erro muito frequente está intrínseco ao fato de a mulher fantasiar demais antes de se relac
Ser feliz é muito fácil Sandra Veroneze Filósofa Clínica Porto Alegre-RS Vivemos uma época em que, para ser feliz, é muito fácil. Partindo da premissa de que existem momentos e episódios pontuais na vida de cada um que podem ser uma usina de alegria (promoção no trabalho, casamento, nascimento do filho, viagem, etc), e que existem situações mais ‘permanentes’ (como trabalhar naquilo que gosta, ter uma renda compatível para o estilo de vida que se aprecia, um relacionamento afetivo conforme sua própria natureza e recíproco...) podemos dar uma atenção especial, no caso das anteriores ainda estarem em processo de construção, aos pequenos prazeres cotidianos. Para quem gosta de música, por exemplo, é muito fácil: liga o rádio, escolhe um cd, puxa um arquivo específico no mp3, e tantas outras possibilidades, como os vídeos no youtube. Até não muitas décadas atrás, se alguém quisesse ouvir música (e como faz bem pra alma), precisava pegar uma viola e tocar e cantar, sem a facilida
Convite, Café Filosófico: Quando o que utilizamos como um BEM (ético) é usado de volta contra nós. O café filosófico é um acontecimento com periodização mensal com temas variados, realizado sempre aos domingos das 18h30 às 20h, envolvendo o instrumental da Filosofia Clínica ou não, e coordenado por Filósofos Clínicos e outros convidados. O Coordenador do dia faz uma exposição por aproximadamente uns 40 minutos e posteriormente, abre para questionamentos e manifestações do público presente. Próximo Café: DATA: 12/06/2011 - Horário: 18h30min. Explicação – Suponha um sacerdote que utiliza o amor e a compreensão como instrumento de ensino e encontre pessoa, ou pessoas, que usem precisamente este amor e esta compreensão com arma para manipular o sacerdote. Quais os caminhos, quais as orientações? Coordenador do Dia: Prof. Dr. Lúcio Packter – Fundador da Filosofia Clínica Local: Auditório da Paulus Livraria, sito à Avenida Calógeras, 2405 Campo Grande-MS (entre Marechal Rond
O viajante de amanhãs* “O filósofo é uma das maneiras pela qual se manifesta a oficina da natureza – o filósofo e o artista falam dos segredos da atividade da natureza.” Friedrich Nietzsche O espírito aventureiro impróprio a cristalização do saber, se refaz nas escaramuças de um território movido a movimento. Seu viés de intimidade precursora se alimenta das ruas, estradas, subúrbios desmerecidos. É incomum ser facilmente compartilhável, esses eventos anteriores ao engessamento conceitual. A irregularidade narrativa como propósito sem propósito, se reveste de uma quase poesia, para tentar dizer algo sobre os eventos irreconciliáveis com a ótica dos limites bem definidos. Essa lógica de singularidades flutuantes se aplica as coisas irreconhecíveis ao vocabulário sabido. Seu desprezo pelas fronteiras, objetivadas pelos acordos e leis, é capaz de antecipar amanhãs no agora irrecusável. Num caráter de existencia marginal entre o cotidiano e a miragem da
Pressão Miguel Angelo Caruzo Filósofo Clínico Juiz de Fora/MG Esses dias, ouvindo alguns estudantes de medicina, aprendi que o corpo que apresenta problemas de pressão arterial alta, num primeiro momento deve esperar ver se o próprio organismo se regula sem intervenção farmacológica. Isso também acontece com as questões psicológicas. As dores existenciais são expressas em certos momentos até em “esteticidade bruta”, ou seja, por ações ou expressões fortes como choro, gritos, ações agressivas, xingamentos, etc. Interessante foi perceber que esses mesmos estudantes logo depois acreditavam na possibilidade de recorrer a remédios para sanar suas dificuldades psicológicas. Mesmo sabendo que receitar remédios para um paciente só deve ser feito quando necessário, eles já se auto creditaram o diagnóstico de necessitados de remédio para sanar seus conflitos existenciais. Se o corpo apresenta determinados problemas em seu funcionamento, as causas podem ser resolvidas assim que descob
COMO ACABAR COM A CONCORRÊNCIA Ildo Meyer Médico e Filósofo Clínico Porto Alegre-RS Todo palestrante precisa saber que em algum momento de sua carreira vai enfrentar situações constrangedoras. Uma pergunta de cunho pessoal, um microfone que não funciona, um branco na memória, uma imagem trocada na tela...Com o tempo, a experiência vai ensinando a contornar com leveza e humor estes contratempos. Nem sempre. Certa ocasião, minutos antes de iniciar uma palestra de Marketing para Médicos no interior de São Paulo, recebi o telefonema de um ginecologista local perguntando se havia a possibilidade de recebê-lo antes da apresentação. Combinamos um breve encontro e ele foi direto ao assunto: - Quanto o senhor está cobrando por esta palestra? Pago o dobro para que o senhor não se apresente, vá embora da cidade e não ensine nada de marketing para meus colegas. Quero uma aula particular, assim vou ganhar a concorrência. Fiquei tão espantado com a proposta que quase perdi a voz. Não s
Onde tuas asas te levam? Leticia Porto Alegre Jane Difini Kopzinski Rafael Gabellini Ribas Filosofos Clinicos Porto Alegre-RS Ao caminhar pelo jardim do hospital psiquiátrico, em verdes campos, flores, com o som da água ao fundo caindo pelas pedras e tomando um rumo desconhecido, observamos pássaros indo ao encontro de suas necessidades singulares. Alguns voam para longe, outros buscam as árvores e gramas, e outros que lá pousam levados pelo vento em uma direção descoordenada do seu real pouso. Os pássaros, assim como os partilhantes, possuem em sua natureza o processo de construção de seu próprio vôo. A linguagem singular do partilhante usada na consulta, na maioria dos casos, sem o tempo suficiente de se coletar uma historicidade completa que permita elaborar sua EP, apenas apresenta algumas características dos tópicos dominantes permitidas pelas circunstancias. O filosofo clínico, nas consultas com os partilhantes internados, acaba por ter que se arriscar em su
Navegação Idalina Krause Filósofa Clínica Porto Alegre-RS Nau conduzida em sonhos Mares, marés, maresias Sal nos lábios Palpitações verde beira calcária casca ovo do mar Circe espreita círculo mitológico Sexta-feira corre olhar antropofágico recomeço ou danação
Sob meu próprio sol Luana Tavares Filósofa Clínica Niterói/RJ Quanto tempo nos entretemos a procurar o sol? Na verdade, o tempo não importa. Porque encontrar o próprio sol é para muitos uma meta, um fim a ser alcançado, ainda que não necessariamente saboreado. Continua valendo o prazer do percurso, mesmo que muitas vezes extenuante. Alguns ousam desistir, mas aí... haja coragem para fechar as cortinas. Outros apenas permitem uma fresta de luz penetrando, vislumbrando poeiras e aparições. E o sol... o sol que nos ilumina o espírito é o mesmo sol que aquece nosso íntimo; o mesmo que incendeia o corpo e a alma em momentos fugazes e o mesmo que produz as sombras que nos escapam. Desejar o sol é uma potência que nos credita sentido, que nos redime da ilusão que ronda nosso cotidiano, que nos lembra da necessidade premente de respirar e de seguir adiante. Há um lugar onde o sol acontece e na percepção do espaço, do lugar que nos pertence, intuímos o que dá sentido ao espetáculo q

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