SINTOMAS* Depois de escrever “Sinais”, fui desafiado a continuar no assunto e falar agora sobre os “Sintomas” do amor. Ainda não sou especialista no assunto, mas posso dizer que me dedico, e como sou movido a desafios, vou tentar. Pensei inicialmente em fazer uma divisão didática, semelhante ao que se faz com as patologias em medicina: sintomas leves, medianos e graves de amor. Não deu certo. Amor não é uma doença; paixão talvez seja uma espécie de confusão delirante com exaltação maníaca e por isto acumule tantos sintomas. Quando se trata de amor, este tipo de classificação não funciona. Não dá prá amar um pouquinho ou só de leve ou querer achar um rótulo para classificar. É um amor pobre aquele que se pode medir- Shakespeare. Ou se ama ou não se ama. Lembram do recado do amor? “Não aceitem menos que isto.” Por outro lado, não podemos confundir, existem várias formas e sintomas de amor. Cada individuo tem uma história de vida, uma personalidade e uma forma de amar própri
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