Dê-me tua mão, te ensino a dançar.
Dê-me tua mão, esteja comigo na travessia do vale
escuro
Ao tempo em que executo meus desejos apesar das
turbulências,
No espaço em que meu corpo é o obstáculo, não só
para a alma.
Creia na minha história e invente outras.
A ciência e as explicações não adiantam mais.
Emoções danificadas se encontram.
Trajetórias semelhantes, realidades paralelas.
Mesmo biorritmo,
Buscas e formação em comum.
Mas, se o conjunto é mesmo maior do que a soma das
partes,
A união eclipsa/ameaça a estrutura singular?
A interseção, nesse caso, é um terceiro
Não alheio às constituições de cada um;
Triângulo do fogo em graça.
*Vânia Dantas
Filosofa Clínica, Mestre em História Social da Loucura
Brasília/DF
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