As vezes contamos
histórias para esquece-las enquanto quem ouve se comove e as leva consigo para
partilha-las noutros lugares. Os desabafos podem nos deixar mais leves ao mesmo
tempo em que complementa lacunas de quem já aprendeu a ouvir.
A escuta pode libertar
ao ponto de aprendermos a desapegar do que passou, deixando partir em paz o que
não faz mais sentido. Pois, só é dolorosa qualquer partida quando ainda não se
compreendeu que nada é para sempre, sobretudo, quando se trata do efêmero. Ou
seja, se podemos tocar, lembrar ou sentir significa que é finito e que durará
somente o suficiente para ecoar e seguir adiante se transformando.
Por isso, as histórias
sempre serão tão importantes seja para quem as esqueceu seja para quem as
recebeu para aprender mais uma nova forma de enxergar o seu mundo ou de lidar
com as próprias emoções. Enfim, as vezes a palavra é o nosso melhor remédio,
outras vezes é o único. Musa!
*Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Educador.
Escritor. Filósofo Clínico.
Uberlândia/MG
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