Onda represada... no mar repleto de lembranças...
O tempo não passou na memória e ainda dá pra ver...
... a ponte
... o sol de fim de tarde
... o mar sem fim nos olhos esquecidos de saudade...
Quantos mares já não são os mesmos deste momento
No mesmo mar que restou...
A onda que batia nas pedras...
Seu barulho nostálgico... faz eco daquilo que não se foi...
Com as águas do tempo...
E bate...
bate...
bate...
Como a chamar pela impressão marcada
Deixada dentro dos olhos marejados...
*Helena Monteiro
Poetisa, estudante de filosofia clínica
Petrópolis/RJ
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