Templo das almas azuis.
Ele, terra e tesouros.
Acolhe-nos sem nada
perguntar
Da-nos gozo e prazer
continuados.
Por que por vezes o
negamos?
Platão nos fez anjos.
Em nome de Deus o
abandonamos na Idade Média.
Agostinho o aprisionou
em culpa.
Hoje, o punimos e o
flagelamos em nome da saúde perfeita.
Onde se escondeu sua
harmonia e sua natureza livre?
O corpo grita por
renascer e percepcionar cada instante desta mãe Terra.
Ele clama o toque
sensual dos encontros afetivos.
Que possamos parar e o
respirar profundo.
Acordá-lo do sonho
alienante.
Trazê-lo de volta à sua
casa,
nu e cru, sem medo de
gozar,
para alegremente aqui
brincar!
*Rosângela Rossi
Psicoterapeuta,
Filósofa Clínica, Poetisa, Escritora
Juiz de Fora/MG
Comentários
Postar um comentário