Em sentido direto, o conceito de doença não pode ser usado na pedagogia. Um pedagogo ou pedagoga não pode considerar um aluno ou aluna “doente”. Um advogado não usa o conceito de doença em sua linguagem de trabalho para definir seus clientes. Um engenheiro não se dirige a uma estrutura material de uma construção como “doente”. Um economista não pode avaliar um sistema econômico de “doente”. Um filósofo não usa este termo como avaliação moral de um sistema político ou moral. A sociologia não pode usar como se fosse de seu vocabulário técnico a palavra “doente”. Um matemático não avalia uma equação através do conceito de “doença”. Enfim, o termo “doença” é estritamente médico e todos os seus usos fora deste âmbito são metafóricos. Leonidas Hegenberg, em seu livro “Doença: um estudo filosófico”, escreve que medicina designa a ciência e a arte de diagnosticar, tratar, curar e prevenir a doença, aliviando a dor e melhorando ou preservando a saúde; e também, o ramo de tal ciência ou arte q
Ainda sou das antigas. Gosto das palavras. Símbolos e sinais Que nos relacionam, Que trazem imagens, Tocam corpo e alma, Fazem pensar e refletir, Questionar e duvidar. Verbos em ação, Subjetivos a me expressar, Adjetivos conferindo atributos, Toda gramática da vida Expressa em letrinhas. Magia criada pela inteligência, Tributo dos humanos. Que me fazem entender O que não vejo. Só desprezo a tagarelice, Que prende a alma, Cria ilusões, Acende vaidades, Traz dor e sofrimento. Cansei dos excessos, Das palavras inúteis, Do blá, blá, blá Repetitivo. Admiro a profundidade A criatividade Os livros densos Os poemas intensos Os cânones Talvez pelos cabelos brancos Ou pelo correr do tempo Em seu valor Amo as palavras Em rima ou verso Tudo tão diverso. Pode me faltar tudo, Menos os livros, Eternos amigos. *Dra. Rosângela Rossi Psicoterapeuta. Escritora. Artista Plástica. Palestrante. Comunicadora. Filósofa Clínica. Livre Pensadora. Juiz de Fora/MG