A filosofia dos estóicos gregos da primeira fase nos recorda que, a natureza se expressa no homem como racionalidade. Seguir o intelecto, portanto, é agir corretamente e em consonância com o todo. A “physis” não é apenas cenário, mas origem da ética: é dela que parte a reflexão sobre como deve ser o agir humano. Para os filósofos já referidos, o escopo da vida é a felicidade, e esta se alcança vivendo “segundo a natureza”. Viver segundo a natureza significa conciliar-se com o próprio ser racional, conservando-o e atualizando-o plenamente. A virtude, nesse horizonte, não é uma abstração, mas uma prática cotidiana de harmonia com o cosmos. No entanto, ao olharmos para o presente, percebemos um contraste. A ciência moderna, em grande parte, tornou-se interventiva, orientada por um modelo de produção cumulativo. Essa postura rompe com a harmonia que a cosmologia estoica evocava, substituindo o diálogo com a natureza por uma tentativa de dominá-la. Vivemos na atualidade sob o pe...
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