A crescente onda de diagnósticos e da busca pela conscientização da ideia da presença de inúmeros "atípicos" na sociedade tem mostrado algo a se refletir: talvez, ninguém seja realmente "normal". Os diagnósticos de "transtornos", "síndromes" ou "doenças" mentais ou físicas têm servido para justificar a dificuldade de pessoas para se "enquadrar" entre os "normais". O problema consiste em justamente não haver a percepção de que essa "normalidade" não está em lugar ou em pessoa nenhuma. Trata-se de critérios abstratos, noções ideais sobre características de alguém "normal". Se quase metade da população possui alguma característica que a distingue desse ideal de normalidade, não seriam esses aspectos "normais" na humanidade? Não no sentido de uma normalidade "etérea", descolada da vida. Trata-se, antes, da constatação de que, no fundo (e nem tão fundo assim), cada pessoa é singular...
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