A poesia persiste
porque o amor é sempre triunfal no agora. A poesia é feminina por excelência
porque é útero e é também o próprio fenômeno capaz de nos fazer perceber que só
dá fraquejadas quem privilegia a opressão em vez da liberdade.
Fraco é quem não suporta
diferenças e nem solidariedade. Fraco é quem é incompetente para compreender a
importância e a urgência do diálogo e das partilhas. Fraco é quem precisa da
violência e da censura para se afirmar e se impor. Fraco é quem é incapaz de
ouvir e de dar uma resposta honesta e coerente com as necessidades daqueles que
diz representar.
Fraco, principalmente
nesse presente de tantos riscos a democracia é quem foge dos debates por não
ter o que falar nem o que propor para o bem comum de fato. O fraco é sempre um
violento a priori que é um demagogo enquanto busca o poder e se torna
instantaneamente um ditador quando alcança aquilo que tanto almejava.
No entanto, inspirado
pela própria etimologia da palavra democracia, é certo que o poder está nas
mãos do povo pela escolha da maioria que sempre recairá diretamente na vida de
todos nós... Musa!
*Prof. Dr. Pablo Mendes
Filósofo. Filósofo
Clínico. Educador. Livre Pensador.
Uberlândia/MG
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