Está alegre o poeta
Bobamente feliz
Por tudo
E por nada
Feito arlequim
No palco da vida
Que ele mesmo
construiu.!
Não ria, pequena
Está bêbado o poeta
Ébrio de um amor ferido
Do beijo molhado
Da taça do amor
Está embriagado, o
poeta
Pela visão de um oásis
Inebriado dos perfumes
Das distantes pálidas
estrelas
Cambaleia o poeta
Entre triste e feliz
Vertiginoso em linhas
curvas
Em passos
sono-lentos...
Acalentado apenas pelo
luar.
Inventa sua vida miúda
E imagina seus amores
Engana-se a si mesmo
E bebe da sede
De uma ausência
Jamais saciada.!
*José Mayer
Filósofo. Poeta.
Livreiro. Especialista em Filosofia Clínica.
Porto Alegre/RS
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